Como funcionam as plantas

Vamos pensar assim: se conhecermos como funcionam as plantas, entendendo os processos fundamentais da vida e do seu desenvolvimento, ficará muito mais fácil cultivá-las!
Fazendo uma simples comparação entre as plantas e os seres humanos, verificamos que ambos possuem as mesmas necessidades como seres vivos, ou seja, necessitam de água, ar, luz, nutrição e calor. As células da planta e as do homem são parecidas e funcionam de forma semelhante. Entretanto, somente os vegetais possuem capacidade para captar a energia solar (luz) e transformá-la em energia química (alimento), por meio de um processo chamado fotossíntese.

O que ela faz...

A planta retira do solo, por meio dos pêlos absorventes de suas raízes (pêlos radiculares), os alimentos de que necessita, como os sais minerais para a sua nutrição: nitrogênio, fósforo, potássio, enxofre, magnésio e cálcio. Da água que absorve, retira o hidrogênio e o oxigênio e do ar, retira o carbono.

Como ela é...

Raízes: fixam a planta no solo, absorvem a água e os sais minerais e os conduzem até o caule. É imprescindível lembrar que as raízes precisam respirar. Portanto, se uma planta é regada em excesso, o solo fica saturado e as raízes podem morrer ou apodrecer.

Caules: conduzem a seiva através dos seus vasos, que levam a água das raízes, os alimentos às folhas, para ativar regiões ou serem armazenadas, além disso, têm a função de produção e sustentação de folhas, flores e frutos.

Folhas: realizam a fotossíntese, a respiração e a transpiração de toda a planta. Entre a folha e a raiz acontece uma permanente ligação de solução (dos componentes do solo veiculados através da água).

Flores: onde se realiza a reprodução dos vegetais. Nesse processo, entram os diversos agentes da natureza, como o vento, os pássaros e insetos, que fazem o transporte de pólen entre as plantas para que se realize a fecundação.

Frutos: resultam da fecundação e desenvolvimento das flores.

Vejam que interessante analogia:

Na planta:

as raízes são como os intestinos;

a seiva é o sangue;

as folhas são os pulmões

as flores, os órgãos sexuais.










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Clemátis (Clematis x hibrida)

Nome Científico: Clematis x hybrida

Nome Popular: Clemátis, clematite

Família: Ranunculaceae

Porte: De 3 a 4 metros

Origem: Europa, Ásia e América do Norte

Ciclo de Vida: Perene

Flores: Primavera

A Clematis é um gênero de plantas trepadeiras volúveis ou escandentes e floração muito delicada e bastante vistosa. De textura semi-lenhosa ou herbácea e folhagem que pode ser sempre verde ou decídua, elas são originárias do hemisfério norte e adaptadas ao clima temperado. Ocorrem cerca de 290 espécies diferentes de Clematis, e mais de 500 variedades resultantes de hibridizações e melhoramento genético.

Suas flores são isoladas ou reunidas em pequenos grupos, mas podem variar muito em forma e tamanho, de acordo com a variedade. Podem ser simples ou dobradas, abertas (planas) ou campanuladas, com pétalas estreitas ou muito largas, nas mais diversas cores e tons em degradê, além de estames longos, como um tufo no centro das flores. A floração estende-se pelos meses quentes.

Presta-se para o plantio ao longo de cercas e muros ou apoiada sobre treliças, árvores e outros suportes. Exige adubações anuais e podas para estimular o adensamento da planta. Sua folhagem bonita e as flores espetaculares e perfumadas garantem o sucesso da Clematis nos projetos paisagísticos. Apesar de delicada no início, após seu estabelecimento (cerca de 1 ano), torna-se mais rústica e resistente às pragas e doenças.

Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Planta delicada e exigente, não tolera secas nem encharcamento. Também não suporta o calor excessivo e aprecia o frio, devendo ser cultivada em clima temperado, subtropical ou tropical de altitude. Multiplica-se por estaquia, mergulhia e alporquia.



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Cinerária (Cineraria sp.)


Nome Científico: Cineraria sp.

Nome Comum: Cineraria

Nomes Populares: Cineraria, Senécio.

Família: Asteraceae.

Origem: Ilhas Canárias, África.

Descrição: Planta herbácea, vivaz, cultivada como anual ou bianual, de porte erecto, compacto e arredondado, com cerca de 15-40 cm de altura. As folhas de Cinerária ou Senécio são basais, brilhantes, cordiformes, com margens levemente dentadas, de cor verde claro, pubescentes e com nervuras de cor mais pálida. Têm um tamanho de 10-15 cm. As flores Cineraria ou Senécio são agrupadas no cimo da folhagem, formando um tufo de cores vivas, desde o azul, vermelho, rosa, branco, violeta, com o centro de cor contrastante, podendo ser bicolores. Esta espécie também é muito utilizada como planta de interior. Após a floração deve ser trocada ou eliminada, pois é dificil conseguir que volte a florir.

Sementeira: Semear as sementes de Cineraria ou Senécio em local definitivo na Primavera/Verão, quando o solo estiver quente, isto é, a uma temperatura adequada para a germinação. Em estufa ou estufim na Primavera ou final do Verão. Temperatura óptima para germinação de 18-20 Cº.

Temperatura/Humidade: No interiror, manter uma temperatura amena, não muito quente, com boa circulação de ar e humidade elevada, pulverizando o ar em volta da planta sem molhar muito as suas folhas e flores.

Crescimento: Rápido

Transplantação: Quando oportuno. Espaçamento de cerca de 30 cm.

Luz: Meia-sombra. A Cinerária prefere luz indirecta. No interior colocar as plantas em janelas, varandins ou varandas, com boa exposição á luz indirecta.

Solos: Bem drenados, húmidos.

Resistência: Não resiste ao frio. Não tolera calor excessivo. Proteger das correntes de ar e das mudanças de temperatura e humidade.

Rega: Frequente. Manter solo um pouco húmido mas não regar em excesso. Nas plantas de interior colocar o vaso sobre um prato com água para a planta a absorver, evitando assim molhar as folhas.

Adubação: Caso necessário, adubar de preferência com fertilizante líquido, equilibrado, na altura da floração. Não fertilizar em excesso.

Floração: Fim de Inverno e Primavera.

Pragas e Doenças: Afídeos, mosca branca, botrytis, podridão radicular.

Multiplicação: Semente.

Utilização: Canteiros, bordaduras, maciços, vasos.


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Trepadeira Jade vermelha - A mais bela das trepadeiras

Na verdade o nome não é muito apropriado para esta trepadeira, tanto pela cor que não tem nada a ver com jade, como também pelo gênero botânico. Ela pertence ao gênero Mucuna diferentemente da trepadeira Jade que pertence ao gênero Strongylodon, apesar de terem várias características em comum como por exemplo o formato das folhas e das flores. Vale a pena lembrar que existe uma espécie Strongylodon siderospermum, Cordem., que produz pequenas flores vermelhas com formato parecido com as da trepadeira Jade tradicional e é nativa das Ilhas Reunião no oceano índico.

A seguir falaremos sobre a Mucuna de flores vermelhas que é conhecida mundialmente como Jade Vermelha ou Flama-da-Floresta.

Pertencente à imensa família das leguminosas o gênero Mucuna reúne aproximadamente uma centena de espécies entre arbustos e trepadeiras com ramos geralmente de consistência mole e de crescimento rápido. Ocorrem principalmente em regiões tropicais e subtropicais nos dois hemisférios.

As mucunas produzem flores vistosas geralmente em cachos pendentes seguidas de vagens recobertas de microscópicos pêlos extremamente irritantes em contato com a pele. Poucas plantas deste gênero apresentam características ornamentais que justifiquem o seu cultivo em parques e jardins.

Há porém algumas notáveis excessões. Uma delas é a Mucuna bennettii F. Muell. denominada por muitos como trepadeira Jade Vermelha.

Esta trepadeira originária de Papua-Nova Guiné é de crescimento bastante vigoroso com folhas compostas de três folíolos ovais-alongados bem parecidas com a Trepadeira Jade. Suas flores são grandes e de coloração vermelho-escarlate brilhante e reunidas em enormes cachos pendentes de beleza sem igual. Seu efeito decorativo é realçado quando plantada em caramanchões de estrutura bem forte ou pérgolas que suportem o vigor da planta e para que as flores sejam ostentadas de forma pendente.

O cultivo desta espécie teve início em 1940 pelo Jardim Botânico de Cingapura através de sementes coletadas nas florestas de Papua-Nova Guiné e desde então, devido à impressionante beleza de suas flores, passou a ser uma das trepadeiras mais cobiçadas por colecionadores. Ainda neste gênero existe a Mucuna novo-guineensis Scheff. também de grande valor ornamental e com bastante semelhança à Mucuna bennettii causando até certa confusão entre os cultivadores, as principais diferenças são notadas nas flores que na espécie novo-guineensis são mais estreitas e bem mais longas que a bennettii, com coloração mais vermelha.

Para deixarmos bem definidas as diferenças entre estas 2 fantásticas espécies, nós usamos para a Mucuna novo-guineensis Scheff. o nome de Jade Vermelha de Cachos Compridos, cuja propagação é ainda mais difícil que a Mucuna bennettii e é ainda mais sensível às baixas temperaturas. Devido a estas dificuldades o seu cultivo tornou-se ainda mais raro no Brasil.

Devido ao fato de ser nativa de Papua-Nova Guiné, país de clima equatorial com temperaturas médias entre 21 a 32 graus centígrados e chuvas anuais superiores a 2.000 mm., o seu cultivo em regiões com temperaturas e umidade do ar mais baixas fica dificultoso, principalmente durante o inverno quando chega derrubar as folhas de forma acelerada. É bem menos resistente ao frio que a trepadeira Jade. Uma dica importante para os interessados em cultivar esta trepadeira é plantar a mesma nos meses mais quentes e estimular o seu crescimento com adubações a curtos intervalos para que a planta já esteja bem desenvolvida quando o inverno chegar.

Esta dica serve também para a Trepadeira Jade Strongylodon macrobothrys A . Gray que é nativa das Filipinas e já bem mais conhecida que as espécies vermelhas. Seus cachos longos com flores de coloração azul-esverdeado a torna única e incomparável e ainda é uma das trepadeiras mais admiradas e procuradas.

I N F O R M A Ç Õ E S G E R A I S :

Nome científico: Mucuna bennettii, F. Muell. Mucuna novo-guineensis, Scheff.

Nome Popular: Jade Vermelha ou Trepadeira da Nova Guiné

Familia: Leguminosae-Papilionoideae

Origem: Papua-Nova Guiné

Características: Trepadeira bastante vigorosa de ramos moles e crescimento rápido.

Inflorescência: Inflorescências pendulas, longas, com numerosas flores grandes de coloração vermelho-escarlate.

Plantio: Plantar em covas bem espaçosas enriquecidas com terra vegetal e superfosfato simples.

Solo: Evitar solos compactados preferindos os ricos em matéria orgânica e bem drenados.

IMPORTANTE: Logo após a muda ter sido plantada nós aconselhamos fazer um sombreamento parcial da planta. Uma boa maneira de se fazer este sombreamento é fincar algumas folhas de palmeiras verticalmente ao lado da muda, após as raízes se estabelecerem ao solo o sombreamento deve ser retirado pois a planta necessita de sol.

Luz: Pleno sol ou meia-sombra.

Clima: Tropical e subtropical.

Regas: Manter o solo levemente umedecido com uma boa cobertura morta .

Podas: Somente podas das extremidades para controlar o crescimento.

Adubação: No início da primavera adubar levemente com NPK 10-10-10



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Buxinho (Buxus sempervirens)

O buxo ou buxinho é uma planta da família buxaceae, lenhosa, em geral arbustiva, com folhas inteiras e perenes, frequentemente opostas, sem estípulas.


É um arbusto de origem Asiática, crescimento extremamente lento. Um bom material pode ser conseguido em jardim, pois são muito utilizados para ornamentação e topiaria, o que quase sempre lhe impede de florescer, pela poda freqüente.


Podem ser cultivadas no interior desde que próximas a uma janela com boa iluminação e ventilação.


Podem ser cultivados também a meia sombra ou pleno sol, desde que regados adequadamente. Se possível deixe secar um opuco a terra entre uma rega e outra e, neste caso deve-se molhar com abundância.


Pouco adaptável ao vento, o buxinho pode ser podado no formato que você quiser, criando lindas esculturas verdes na varanda. Também podem ser cultivados como bonsai.


Podem ser usados os adubos líquidos ou orgânicos a cada 15 dias, da Primavera ao Outono, não devendo ser adubados no Inverno.


O transplante deve ser feito a cada 2 dias em média, cortando de ½ a 2/3 do torrãso formado. Ver a postagem dicas para uma sugestão de solo.


Aceita bem a aramação, que pode ser feita durante todo o ano.


Aceita muito bem podas radicais e ao nascerem os novos brotos, deverão ser deixados crescer de 4 a 6 pares de folhas, podando no 1º ou no 2º par.


A propagação pode ser feita a partir de estacas de ponteiros no início da Primavera ou final do Verão.

Embora prefira o sol, agüenta bem o frio.


Cuidados: Manter sempre podada e regar três vezes por semana ( lembrando sempre que só regue quando sentir que a terra está bem seca).


Clima ideal: Ameno a frio.


Luminosidade: Pleno sol, Mais de 4 horas de sol direto.


Nome científico: Buxus sempervirens. .



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Dedaleira - Digitalis purpurea L. Scrophulariaceae

Dedaleira
Digitalis purpurea L.
Scrophulariaceae

Planta herbácea bienal com caule alto, ereto e terminado por um belo cacho de flores violetas. No primeiro ano apenas se forma uma roseta de folhas; no segundo, a haste que suporta a inflorescência. As flores são grandes, campanuladas, violeta ou brancas, maculadas de violeta no interior. O fruto é uma cápsula. É uma espécie dos prados florestais europeus, também das clareiras, sobretudo em regiões montanhosas. É também uma planta ornamental muito apreciada e freqüentemente cultivada nos jardins; para a produção farmacológica, é cultivada nos campos.

São colhidas as folhas (Folium digitalis purpureae) arrancadas ou cortadas durante o primeiro e o segundo ano de cultivo, com tempo quente e seco. As folhas secas devem ter uma percentagem de umidade tão baixa quanto possível (cerca de 3%) para que as substâncias ativas não sejam degradadas pelos processos enzimáticos. Deixa-se que murchem durante vinte e
quatro horas à temperatura ambiente, depois são submetidas a uma temperatura mais elevada, até 70ºC. Contém importantes glicosídeos com ação cardíaca, os purpureaglicosídeos A e B, fixados num composto açucarado e suscetíveis de serem mais divididos. Toda a produção deve ser tratada pela indústria farmacêutica, fornecendo a planta importantes remédios cardíacos que só podem ser usados sob vigilância médica. São prescritos no caso de falhas cardíacas, para diminuir a pulsação, regularizar uma atividade cardíaca arrítmica ou insuficiente, assim como em casos de hipertrofia cardíaca. As substâncias à base de dedaleira são também diuréticas e têm a propriedade de se acumular no organismo.






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Pleomele - Dracaena reflexa

Nome Científico: Dracaena reflexa

Nome Popular: Pleomele, Dracena-malaia, Pau-d'água

Origem: Madagascar e Ilhas Maurício

Ciclo de Vida: Perene


A pleomele é uma planta arbustiva, de textura semi-lenhosa e amplamente utilizada no paisagismo e na decoração de interiores. Seu caule é ereto, ramificado e atinge uma altura média de 2 a 3 metros, embora possa atingir 6 metros no seu habitat de origem. As folhas são simples, coriáceas, ligeiramente onduladas, de cor verde-oliva escuro, dispostas em espiral ao longo do ramos. Ocorrem ainda outras variedades, com destaque para duas cultivares variegadas: a "Song of India", com folhas de margens cor verde-limão, e a "Song of Jamaica", de margens cor branco-creme. As flores pequenas e brancas surgem no final do inverno reunidas em inflorescências terminais e, assim como os frutos, não têm importância ornamental.

Planta tropical muito vistosa e de crescimento moderado. No jardim ela pode ser plantada isolada, em grupos ou em renques.São rústicas e quando podadas corretamente podem formar ótimas cercas vivas. Envasadas, elas podem ser utilizadas em ambientes internos, onde são muito apreciadas na decoração por sua beleza e tolerância às condições de baixa luminosidade. No entanto, esta tolerância deve ser sempre testada e é sabido que as pleomeles não variegadas são um pouco mais resistentes que as formas variegadas. Na dúvida o crescimento da planta deve ser monitorado, pois caso ela comece a perder as folhas e estiolar (crescer muito rápido em altura) é sinal de que está faltando luz.

Deve ser cultivada sob sol pleno, meia-sombra ou luz difusa, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. A pleomele é tipicamente tropical, apreciando o calor e a umidade. Apesar de crescerem sob sol pleno em regiões subtropicais, elas preferem condições de luz filtrada ou meia-sombra, principalmente quando cultivadas em regiões mais quentes e ensolaradas. Ela deve ser fertilizada quinzenalmente durante a primavera e verão. É sensível ao frio intenso, a geadas e a salinidade de regiões litorâneas; e tolerante a curtos períodos de estiagem. Quando mudada bruscamente de ambiente, ela pode se ressentir, perdendo parte das folhas. Multiplica-se facilmente por estaquia de ramos lenhosos, semi-lenhosos e ponteiros.


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Veigela - Weigela florida

Nome Popular: Veigela, Veigélia

Família: Caprifoliaceae

Divisão: Angiospermae

Origem: China e Coréia

Ciclo de Vida: Perene

A veigela é uma planta arbustiva, bastante ramificada, com ramagem ereta a arqueada e florescimento decorativo. Seu porte é grande, atingindo de 1 a 3 metros de altura. As folhas são ovaladas, opostas, decíduas, brevemente pecioladas, de margens serrilhadas, glabras na face superior e pubescentes na face inferior. Há cultivares com folhas verdes e outros de tonalidades mais avermelhadas. As flores surgem na primavera, solitárias ou em pequenos cachos, nas extremidades da ramagem. Elas são pequenas, apresentam corola campanulada e podem ser róseas, amarelas, brancas ou vermelhas, de acordo com a variedade. O fruto é do tipo cápsula seca e contém numerosas sementes.

A veigela é um arbusto gracioso, de aspecto informal e textura média, que encanta seja pela folhagem bonita seja pela floração abundante. No paisagismo ela pode ser aproveitada na forma isolada, em grupos irregulares, formando maciços ou em renques. Rústica, exige pouca manutenção, que restringe-se às adubações e podas anuais. A floração exuberante desta espécie atrai abelhas e beija-flores. Ocorrem ainda cultivares de folhas variegadas de branco, formas mais compactas e formas anãs, além de combinações destas com flores de diferentes cores.

Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. A veigela aprecia o clima frio e a umidade, não tolerando o calor tropical ou períodos de estiagem. Em climas subtropicais ela se adapta melhor à meia-sombra. Fertilizações ricas em fósforo no início e final da primavera, estimulam intensas florações. No final da floração, deve ser podada em até 1/3 os ramos mais velhos. Multiplica-se por sementes e por estaquia dos ramos lenhosos e semi-lenhosos.



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Astromélia; madressilva-da-terra - Alstroemeria hybrida

Nome Científico: Alstroemeria hybrida
Nome Popular: Astromélia, astroméria, alstroeméria, carajuru, lírio-de-luna, lírio-dos-incas, lírio-peruviano, madressilva-brasileira, madressilva-da-terra, madressilva-de-canteiro
Família: Alstroemeriaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Brasil, Chile e Perú
Ciclo de Vida: Perene

A astromélia é uma planta florífera, herbácea e rizomatosa, bastante difundida como flor-de-corte. Ela apresenta raízes carnosas e fibrosas, às vezes tuberosas, como as raízes das dálias. Os caules são eretos, ramificados na base, em geral com 20 a 25 cm de altura. As folhas surgem no topo dos ramos, são oblongas a elípticas e têm um comportamento muito raro em botânica: elas fazem uma ressupinação, isto é, elas são torcidas na base e, o que parece ser a página superior da folha é, na verdade a face inferior.
As inflorescências são terminais e compostas por um número variável de flores tubulares. As flores da astromélia podem ser de diversas cores e são adaptadas à polinização por abelhas. Elas apresentam seis pétalas idênticas ou quatro pétalas iguais e duas pétalas diferentes, que sinalizam o pouso para os polinizadores. Suas flores são semelhantes às flores dos lírios. Razão pela qual diz-se que são lírios em miniatura. As astromélias podem ser cultivadas em maciços e bordaduras, mas são mais conhecidas como flor-de-corte. As sementes produzidas são pequenas, duras e arredondadas.
As espécies mais importante produção de variedades e híbridos comerciais são Alstroemeria aurantiaca, A. psittacina, A. caryophyllae, A. pulchella, A. haemantha e A. inodora. Algumas variedades de astromélias têm raízes feculentas e comestíveis, que podem ser utilizadas na fabricação de farinhas, mas deve-se ter cuidado já que algumas podem ser tóxicas. É também considerada planta invasora, devido à rápida dispersão.
Deve ser cultivada sob pleno sol ou meia-sombra, em solo fértil, ligeiramente ácido, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Aprecia adubações freqüentes, oferecendo intensas florações. Não tolera geadas, mas podem tolerar o frio e curtos períodos de estiagem. Há variedades para diversos tipos de clima, com comportamento anual ou perene, sendo mais ou menos rústicas. Algumas variedades necessitam de refrigeração dos rizomas no período de descanso. Multiplica-se por sementes e por divisão da planta.


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Sino-irlandês - Moluccella laevis


Nome Científico: Moluccella laevis

Sinonímia: Molucella laevis

Nome Popular: Sino-irlandês, molucela, morucela, sinos-da-irlanda

Família: Lamiaceae

Origem: Turquia, Síria e Cáucaso

Ciclo de Vida: Anual


Apesar do nome popular, o sino-irlandês não é originário da Irlanda, mas da oeste da Ásia. Ela é relacionada botanicamente com a Hortelã (Mentha sp) e com a Lavanda (Lavandula sp). Seu caule é herbáceo, ereto e pouco ramificado. As folhas são simples, arredondadas, com longos pecíolos, nervuras salientes e margens serrilhadas. As inflorescências são longas espigas, com cerca de 30 cm de comprimento, de onde surgem as flores brancas, discretas e perfumadas, mas protegidas por grandes e vistosos cálices em forma de sino, de cor verde-esmeralda. As sementes são pretas e triangulares.

O sino-irlandês é adequado para a formação de maciços e bordaduras, apresentado um belo efeito monocromático verde luminoso. É excelente para combinar com flores de outras cores, principalmente arroxeadas, a que é complementar. Após o final do ciclo, a planta vai adquirindo uma cor branca-creme desde à base até ficar completamente seca, mas que ainda assim é muito decorativa. O sino-irlandês pode ser plantado em vasos e jardineiras também. Diz-se que trazem muita sorte e talvez este seja mais um dos motivos, além do perfume e da beleza, para que seus ramos floridos sejam aproveitados em arranjos florais frescos ou secos.

Deve ser cultivado sob sol pleno, em solo fértil, enriquecido com matéria orgânica e irrigado periodicamente. O sino-irlandês aprecia temperaturas amenas e desenvolve-se melhor quando plantado em países de clima subtropical, temperado, mediterrâneo e tropical de altitude. Não tolera o calor excessivo, umidade elevada ou encharcamentos. Adubações mensais estimulam a formação de espigas florais altas e densas. Multiplica-se por sementes, postas a germinar no final do inverno cobertas com uma fina camada de terra, em bandejas ou diretamente no canteiro definitivo.


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Aptenia, Maringá, Rosinha-de-Sol

Nome Técnico: Aptenia cordifolia ( L.f.) N.E. Br.
Nomes Populares : Aptênia, maringá, rosinha-de-sol.
Família : Angiospermae – Família Acanthaceae.
Origem: Originária da África .

rosinha de sol, maringá - Aptenia cordifolia

Descrição:
Planta herbácea suculenta, de hábito rasteiro, com altura até 15 cm.
Não há registros do tamanho que cada planta atinge, pois é muito ramificada e misturam-se umas às outras no canteiro.

As folhas são ovais quase cordiformes, podendo se apresentar em cor verde ou verde-claro variegadas de branco, muito ornamentais.

As flores são pequenas de muitas pétalas bem finas em vermelho rosado, de londa duração e que nascem nas pontas dos ramos.
A floração é maior na primavera até o final do verão, mas durante o inverno há floração ocasional também.

Tolerante a frio e calor é excelente para ser cultivada nos jardins de todo o país.

Modo de Cultivo:
Local ensolarado e solo rico em matéria orgânica e mais para arenoso. Em solos argilosos para garantir seu cultivo deveremos adicionar ao composto orgânico bastante areia e elementos secos, como cascas semi-decompostas. Solos encharcados não servem para esta planta.

Preparar o canteiro a cultivar com o revolvimento de terra com pelo menos 15 cm de profundidade e adicionar o composto, a areia e as cascas, se houver necessidade. O plantio deve ter um espaçamento entre 15 e 20 cm, pois alastra-se bem em todas as direções. As regas devem ser regulares no início para garantir seu enraizamento no novo berço, passando a diminuir depois, pois é uma planta adaptada para solos mais secos.

Para fazer a propagação de mudas podemos utilizar a estaquia de ramos , com pelo menos 3 ou 4 gemas de folhas, colocadas em recipiente com areia de construção levemente úmida.
Esta umidade é necessária para a emissão de raízes e evitar a perda da umidade da estaca.

A melhor época para realizar esta operação é no início da primavera.

Paisagismo:
É uma planta ótima para ser cultivada em regiões mais secas, em conjunto com outras plantas do tipo cactos e suculentas.

Pode também formar grandes berços em lugar de gramado e ao redor de palmeiras e cicadáceas.

Boa opção para o paisagismo sustentável, onde a diminuição do uso de pedriscos que irradiam calor começa a ser mais considerada.

Fonte: Guia Flores e Plantas


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Abélia-grandiflora Hort. Ex L.H. Bailley

Nome Técnico:
Abelia x grandiflora Hort.
Ex L.H. Bailley

Nomes Populares :
Abélia

Família :
Família Caprifoliaceae

Origem:
Originária da Ásia

Descrição:
Arbusto de até 3,0 m de altura forma arredondada, folhas perenes pequenas verdes ou variegadas.

Flores brancas pequenas e tubulares com cálice avermelhado, reunidas em inflorescência vistosa terminal e também menores ao longo dos ramos.

Seu florescimento é longo, da primavera ao outono e atraem borboletas.

Cultivo:
Desenvolve-se bem em locais ensolarados, de solo fértil e profundo.

É tolerante ao calor e ao frio, o que nos dá a possibilidade de cultivo no Brasil todo independendo da região.

Para propagação podem ser usados ramos novos, sem flores.

Ambiente e uso decorativo:
Seu cultivo isolado, junto a muros, em conjunto com outras plantas e mesmo podado como cerca-viva é sempre uma ótima opção para o jardim de sol.

Fonte: Guia Jardins e Flores


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