Veja como cuidar de suas plantas quando plantadas em vasos

Cuidar de flores plantadas requer um conhecimento maior sobre a espécie da planta, já que cada variedade necessita de um tratamento diferente. Por isso basicamente, podemos indicar cuidados comuns a maioria das espécies e relacionar uma tabela abaixo com os cuidados especiais para as mais cultivadas:
Cuidados básicos para flores plantadas: Ao receber uma planta em vaso certifique-se que a terra ou xaxim está devidamente molhado ou úmido. Faça essa checagem diariamente regando a terra sempre que necessário e evitando molhar flores e folhas. Após molhar a terra deixe-a escorrer para eliminar o excesso de água, evitando que as raízes fiquem diretamente submersas e acabem por apodrecer. Nunca coloque a planta diretamente sobre o sol durante um grande período de tempo, na maioria das vezes as plantas necessitam de luz direta ou indireta, porém sempre por um curto espaço de tempo e de preferência durante o inicio da manhã ou pelo final da tarde quando o sol está mais brando. Para finalizar não deixe sua planta recebendo correntes de ar, a necessidade de um ambiente fresco não significa que sua plantinha deva ficar de frente a ar condicionados ou ventiladores. Cuidados específicos com algumas espécies de flores plantadas.

PLANTA

CONDIÇÕES DE LUZ

CONDIÇÕES DE ÁGUA

CONDIÇÕS DE LOCALIZAÇÃO

Azaléia

Luz indireta em Grande quantidade

Solo sempre úmido, sem encharcar

Ambientes internos e externos

Begônias

Poucas horas de luz por dia

Solo sempre úmido, sem encharcar

Ambientes internos

Bromélias

Poucas horas de luz por dia

Solo moderadamente úmido

Ambientes internos e externos.

Crisântemos

Luz indireta em Grande quantidade

Solo sempre úmido, sem encharcar

Ambientes internos

Gérbera

Poucas horas de luz por dia

Solo moderadamente úmido

Ambientes internos

Hortênsia

Luz direta em grande quantidade

Solo sempre úmido, sem encharcar

Ambientes internos e externos

Kalanchoe

Luz direta em grande quantidade

Solo moderadamente úmido

Ambientes internos e externos

Lírios

Luz indireta em Grande quantidade

Solo sempre úmido, sem encharcar

Ambientes internos

Orquídea Cymbideum

Poucas horas de luz por dia

Solo moderadamente úmido

Ambientes internos e externos

Orquídea Phalaenopsis

Poucas horas de luz por dia

Solo moderadamente úmido

Ambientes internos e externos

Violetas

Luz indireta em Grande quantidade

Solo moderadamente úmido

Ambientes internos

Cuidados com plantas de interior

A luz é um elemento imprescindível para a vida de uma planta, porque no momento de escolher um lugar para as colocar, é necessário ter em conta a iluminação solar ou artificial. Em todo o caso, o excesso de luz pode provocar queimaduras e necrose. Por outro lado, se uma planta não dispõe de luz necessária, ela murchará. É recomendado rodar a planta regularmente para que ela receba a mesma luz em todas as suas partes. Um conselho muito útil é não pôr uma planta de sombra exposta em meia sombra ou ao sol directamente, pois pode ficar com as folhas queimadas. De normal geral, uma planta necessita entre 12 a 16 horas diárias de luz. Quando não têm o suficiente, a solução alternativa é a luz artificial. Existem lâmpadas incandescentes que imitam a luz natural e que são muito práticas em certos casos. A temperatura ambiente e a umidade também são fatores chave na vida das tuas plantas de interior.

Cuidados com plantas de interior

Por exemplo, a falta de umidade é evidente quando a planta fica amarela e caem-lhe as folhas, ao mesmo tempo que deixam de crescer e até diminuem o seu tamanho. Para resolver este problema, basta borrifar as folhas com água, e se não é possível, o que devemos fazer é enterrar os vasos em turfa úmida, pois mantêm a umidade atmosférica Em alguns casos, a presença de jarros com água podem manter uns graus de umidade constante e suficiente para as nossas plantas. Acerca da temperatura, podemos dizer que em condições normais, uma planta necessita de uma média que varie entre os 12 graus no Inverno e os 24 graus no Verão.

Por norma geral, as plantas de interior apresentam menor evaporação, por isso necessitam de menos água, excepto em condições de calefacção que provoquem uma quantidade excessiva. As plantas que necessitam de menos rega durante o repouso vegetativa são as de folha caduca, os bolbos, os rizomas, os tubérculos e as de repouso absoluto.



Os cuidados com as plantas

# A quantidade de Luz Num Parapeito é de somente 40% da quantidade de luz exterior

# Cada Janela Rouba + metade da luz exterior

# Sol directo Significa um parapeito que esteja direccionado para sul.

Meia sombra Significa um parapeito que esteja direccionado para o oriente ou para oeste.

Sombra significa um parapeito que esteja direccionado para norte.

# A terra deve ser humedecida uma única vez, depois deve-se regar com regularidade em pequenas quantidades de cada vez. Deve-se sentir o peso do vaso para ver se a planta necessita de ser regada ou não.

# Dê a água Sobre a terra

# Os vasos de barro precisam 2x mais água do que os de plástico.

# Depois de 2 horas de ter regado as plantas, deite fora a água restante nos pratos.

# As plantas de vaso devem ser alimentadas no período de crescimento ( Abril até Outubro), dê alimento de 2 em 2 semanas.

# 1 Litro de água de alimento é suficiente para + 10 a 15 plantas.

Adubos:

# O fósforo (P) favorece o desenvolvimento das raízes e inicia a floração.

# O potássio (K) melhora a coloração e o tamanho das flores. Aumenta a resistência das plantas ao frio, ao calor e aos parasitas.

# O magnésio ( MgO) dá o pigmento verde, elemento central da clorofila.

# Os oligo-elementos ( ferro, Zinco, Cobre, ...) indispensáveis ao crescimento das plantas, favorecem a absorção dos outros elementos nutritivos. Além disso, evitam as carências do solo que provocam a clorose da folhagem.

Doenças:

Na maioria das vezes as plantas adoecem devido a um tratamento incorrecto

Causas

Sintomas

- Local Inadequado

- Folhas queimadas ( sol a mais )
- Queda dos botões ( pouca luz )
- Ataque de piolhos ou aranha ( spint )

- Falta de alimento

- Folhas amarelecidas
- Folhas muito pequenas

- Alimento em demasia

- danos de sal = mudança de cor da folha
- a planta cresce rapidamente e fica com um aspecto molangueirão, sendo uma presa fácil par o piolho, bactéria e doenças de fungos.

- Falta ou pouca água

- a planta não cresce

- Água em demasia

- a raiz apodrece, o que pode levar à perda total da planta.
- O primeiro sintoma de água em demasia é a cor amarela das folhas .

- Ambientes seco e correntes de ar

- aranha ( spint), trips e outro tipo de piolhos

Que vasos usar?

A vida moderna tem levado cada vez mais gente a se fixar nas grandes cidades, competindo por espaços que a cada dia se tornam mais escassos e caros. Assim, os homens estão perdendo aquela tão agradável área chamada de “quintal”, que ficava nos fundos das casas, onde se plantavam fruteiras e hortas que alimentavam as famílias. As casas se tornaram menores e a grande maioria dos cidadãos mora em apartamentos. A solução encontrada foi cultivar plantas em vasos e jardineiras.
No jardim, as raízes das plantas têm espaço e liberdade para crescer e podem buscar na terra toda a água e nutrientes necessários para o seu desenvolvimento. Mas nos vasos essa liberdade fica limitada e algumas regras básicas devem ser seguidas quando se pretende ter pimentas bonitas e saudáveis. Uma atenção especial deve ser dispensada na escolha certa do vaso.
Quanto ao material com o qual são confeccionados, é unanimidade entre os cultivadores mais experientes, que os melhores são feitos de argila porosa (vasos de barro), que não devem ser envernizados nem impermeabilizados para que não percam suas características, pois a porosidade promove uma maior oxigenação das raízes, melhor drenagem de água, melhor controle de temperatura do substrato, além de favorecer o desenvolvimento da micro e macro fauna benéfica às raízes, o que dificulta o aparecimento de doenças e pragas. Mas outros fatores devem ser levados em conta durante a escolha, como o preço e o peso, fazendo com que a escolha possa se direcionar para vasos de plástico, cimento ou fibro-resina. O peso deve ser levado em conta, por ser fator que pode dificultar a manutenção quando se faz necessário mudar a planta constantemente de lugar. Além do mais, alguns edifícios possuem regras rígidas quanto ao peso máximo que é permitido se colocar sobre varandas e sacadas, aí se deve escolher vasos de materiais mais leves, já que as sacadas não suportam muito peso.
O tamanho do vaso deve ser escolhido de acordo com o porte da variedade de pimenta que se deseja cultivar e com o espaço disponível no ambiente. Quanto mais substrato comportar o recipiente, melhor. Mas o bom senso deve imperar, pois exageros só trariam gastos desnecessários de espaço e dinheiro. Uma regra usada diz que o tamanho do vaso deve ter pelo menos 1/3 do tamanho da planta quando adulta, em altura e largura, mas se você tem pouco espaço para cultivo e quer ter muitas variedades de plantas, então pode valer a pena o cultivo em vasos menores, sabendo entretanto que cada planta também será bem menor, mas poderá ter a tão desejada diversidade de flores ou folhagens.
A drenagem dos vasos é fundamental para que o substrato não fique encharcado, por isso é necessário verificar se os vasos possuem furos para o escoamento da água, caso contrário, procure confeccioná-los em quantidade suficiente. Esses furos não devem ser muito pequenos, pois poderiam se obstruir com facilidade. Também não podem ser muito largos, para evitar que o substrato escape através dos mesmos, levado pela água das regas.
Ao se montar o vaso, para melhorar a drenagem e evitar o entupimento dos drenos, deve-se colocar sobre o fundo uma camada de 3 a 5 cm de cacos de telha ou cerâmica, pedriscos, brita, cascalho ou, de preferência, argila expandida. Sobre essa camada é colocado o substrato até completar o seu volume. Após o vaso estar montado e plantado, pode-se também proteger a superfície com mais uma camada de argila expandida, que além de dar um belo acabamento, mantém a umidade da terra por mais tempo. Também pode se usar como forração uma camada de palha, casca de arroz, cascas de árvores ou aparas secas de grama.

É necessário trocar de vaso?

Quando as plantas são plantadas em vasos as raízes ficam enclausuradas. Com o tempo elas vão se acumulando e se comprimindo, sem espaço para se expandir e mesmo com as adubações regulares, a qualidade do substrato fica prejudicada, sendo necessário o transplante da planta para um vaso maior ou então realizar uma poda de raízes e a troca do substrato do vaso. Mas como saber que esse momento chegou? É observando alguns detalhes como:

- Raízes expostas na superfície do substrato.
- Raízes saindo pelos orifícios de drenagem.
- Folhas pequenas e mal formadas.
- Ausência de florescimento ou flores escassas.
- O vaso se torna pequeno em proporção ao porte da planta.
- O substrato torna-se arenoso, com pouca matéria orgânica.
- As raízes ficam entrelaçadas e comprimidas, formando um bloco compacto.

O Transplante

É um procedimento relativamente simples, que necessita da ajuda de outra pessoa apenas se o vaso for muito grande e pesado:
1°- Deixe o substrato secar quase completamente, pois ele se contrai soltando-se parcialmente das paredes do vaso.
2°- Deite o vaso sobre uma mesa e dê pequenas pancadas com a mão fechada ou um pedaço de madeira sobre as paredes, enquanto gira o mesmo, fazendo com que o torrão termine de soltar.
3°- Com o vaso ainda deitado, vá puxando a planta para fora até sair completamente junto com o bloco de raízes.
4°- No vaso novo, que deve ser maior, coloque a primeira camada de substrato, posicione a planta e complete o preenchimento.
5°- Faça a primeira rega, normalmente a terra se compactará e, se as raízes voltarem a aparecer, complete com mais substrato até cobri-las completamente.

Poda de raízes

Deve ser realizada quando se deseja manter o tamanho do vaso.

vejamos a seguir o passo-a-passo:

Planta fraca devido a terra esgotada no vaso. Apresentando aspecto feio, sem frutos e flores. Faz-se necessário a troca do substrato A poda começa pelos ramos. São removidos os galhos mais delgados ou com defeitos. Deixe apenas os ramos mais vigorosos e que contenham pelo menos 3 gemas sadias.

O comprimento dos mesmos vai depender do porte da planta. Normalmente se deixa apenas 1/3 do comprimento total. A remoção da planta do vaso é feita seguindo os passos de 1° a 3°, descritos acima no tópico "transplante". O torrão, ao ser removido, mostrará as raízes formando um bloco compacto que guarda ainda o formato do vaso e não se desmancha facilmente. Usando uma faca afiada (ideal seria uma faca-serra velha, de pão) poda-se o 1/3 externo da massa de terra e raízes. Raízes podadas... Planta pronta para ser replantada... Coloque antes uma 1ª camada de substrato.

Centralize o torrão e preencha todos os espaços com a mistura até completar o nível do vaso.

Como acabar com os caramujos em seu jardim

São moluscos terrestres de corpo mole envolvidos por uma concha calcária. Têm em media 10 mm.


Como atacam: comem as folhas e as raízes da planta.


Soluções caseiras: isca de leite ou cerveja; barreiras de sal em volta das plantas; cascas de chuchu jogadas no chão, para atrair os bichos que podem ser catados manualmente.


Solução química: iscas com o principio ativo methaideide ou fipronil


Soluções naturais: Rotenat (extrato vegetal à base de timbó, um cipó da Amazônia) e outros produtos como Compostonat (composto a base de óleo de neem, pimenta, alho e outros).


Como preparar soluções caseiras:


Iscas de leite ou cerveja: molhe um pedaço de estopa numa mistura de 500 ml de leite ou cerveja e 100 ml de água. No final da tarde, deixe a estopa encharcada dentro de um saco aberto perto das plantas atacadas. A estopa atrai as pragas para dentro do saco, que depois pode ser descartado.





Flor-leopardo (Belamcanda chinensis L.)

Nome popular: Flor-Leopardo

Nome científico: Belamcanda chinensis L.

Família: Iridaceae.

Origem: China e Japão

Observações: Herbácea rizomatosa, perene, de 50 a 90 cm de altura. Suas folhas são dispostas em leque, possuindo floração amarelo-alaranjadas pontilhadas de amarelo, que são formadas quase o ano todo.

Pode ser cultivada em todo território nacional, sem problemas relacionados ao clima.

Cultivo: Cultivada a pleno sol, em bordaduras acompanhando muros, muretas e paredes, ou em grupos formando conjuntos isolados no meio do gramado, em canteiros com boa permeabilidade e fertilidade.

Multiplica-se através da divisão dos rizomas e também por via de sementes, que apresentam bom teor de germinação, até mesmo de maneira espontânea nos arredores da planta-mãe.

Agerato ou Celestina

Nome Técnico:
Ageratum houstonianum Mill.
Sin.: Alomia pinetorum L.O.Williams, Ageratum mexicanum Sims.

Nomes Populares :
Agerato ou Celestina

Família :
Angiospermae – Família Asteraceae

Origem:
Originária do México.

Descrição:

É uma planta herbácea de cultivo anual, de altura em torno de 0,30 a 0,40 m de altura e formato irregular.

As folhas são de cor verde-claro, pilosas, cordadas e de borda denteada.

As flores são em capítulos azuis ou branco rosadas, muito pequenas, reunidas em racemos nas pontas dos ramos.
Floresce do final do inverno até o verão.

Tolera bem temperaturas baixas, mas poderá ser cultivada em boa parte do país em regiões de climas com verões mais amenos.

Modo de Cultivo

Local ensolarado, solo fértil, com bom teor de matéria orgânica, solto e bem drenado.

Preparação do canteiro com limpeza das ervas daninhas e plantas fenecidas, revolvendo bem.
Adicionar adubo animal de gado ou aves bem curtido, composto orgânico e adubo granulado NPK formulação 4-14-8, cerca de 100 gramas/m².

As floriculturas comercializam as mudas de agerato em caixas com 15 unidades.
Seu espaçamento de plantio é de 0,20 a 0,40 m, para fazer um maciço.
Ao retirar a muda do saquinho em que veio, é preferível rasgar o plástico para não danificar as raízes.
Abrir a cova do tamanho do torrão, depositar a muda e chegar a terra com as mãos, apertando de leve para fixar.

Depois do canteiro pronto, regar, repetindo todos os dias se não chover.
Após uma semana, tornar a rega mais espaçada, não esquecendo da água para suas plantas principalmente em dias quentes e se o tipo de solo for arenoso.

Se colocar o agerato como bordadura de canteiro, as plantas atrás dele deverão ser mais altas, do tipo arbustivo.

A melhor época de proceder a esta técnica é no verão.

Paisagismo:

Excelente opção para canteiros uniformes no meio do gramado onde adiciona a nota colorida.

A cor azul desta planta faz ótimo conjunto num canteiro ao redor de árvores de flores de mesmo tom ou próximo, como por exemplo, jacarandá (Jacaranda mimoseifolia) , ipê rosa (Tabebuia avellanadae) ou extremosa rosa (Lagerstroemia indica).


Flor-de-Mel


Nome Técnico:

Alyssum maritimum (L.) Lam.
Syn.: Lobularia maritima Desv.

Nomes Populares :
Alisso, flor-de-mel

Família :
Família Brassicaceae

Origem:
Originária do Mediterraneo.

Descrição:
Planta herbácea anual, bem ramificada de folhas pequenas e delicadas e flores pequeninas nas cores branca, rosa e lavanda, muito perfumadas, reunidas em inflorescências terminais.

Produz abundante floração da primavera ao verão.

Modo de Cultivo :
Cultivada a pleno sol, em solo rico em matéria orgânica e bem drenado.

A propagação é por sementes a partir do inverno.

Paisagismo:
Para canteiros, como bordaduras, como cobertura de áreas maiores, numa cor somente ou formando desenhos.

Também para vasos sozinhas ou para preenchimento de conjunto de outras plantas, quando as flores brancas dão a nota clara ao maciço.



Plante pimentas em casa

São várias as classes em que as pimentas se encaixam, chamadas de ervas, especiarias, vegetais, condimentos, decoração. Depois do sal, é o condimento mais utilizado no mundo e encontrado em quase todos os lugares. São originárias das Américas e no tempo do descobrimento foram espalhadas pela Europa, Ásia e África.

Os espanhóis e portugueses foram os primeiros, fora os nativos, que mantiveram contato com esta planta e daí em diante levaram para outros lugares, adquirindo características e nomes próprios em cada um deles, fazendo parte de cada cultura.

Os índios utilizavam as pimentas de forma contínua em sua alimentação, mas foram os europeus que iniciaram sua domesticação. Países como México, Guatemala, a maior parte do Caribe e África, parte da América do Sul, Índia, Indonésia, Malásia, Coréia, Tailândia, sudoeste da China, os Balcãs e América do Norte são adeptos dessa especiaria e a utilizam em seu cardápio.

Pimentas não são apenas boas, mas também nutritivas. Elas contêm mais vitamina A que qualquer outra planta e são excelentes fonte de vitamina C e B. Elas possuem também quantidade significativa de magnésio, ferro e aminoácidos. As pimentas aumentam a taxa metabólica do organismo e este efeito térmico faz com que aproximadamente 6 gramas de pimenta queimem cerca de 45 calorias. No entanto, as pessoas não comem pimentas pelas vitaminas ou minerais, mas sim pela sua ardência, inclusive as ornamentais, que também são comestíveis.

Que tal aproveitarmos tudo o que essa planta tem de bom e fazermos dela um item da nossa decoração?

Hoje em dia é muito comum encontrarmos essa planta em lojas e casas como forma de ornamentação. As pimentas podem ser cultivadas em vasos, jardins, floreiras além de hortas. Já existem variedades introduzidas no mercado com esse objetivo. São espécies com porte menor e, como outras, de fácil cultivo. Mas caso você não encontre sementes dessas variedades no mercado você pode utilizar outras variedades, pois o tamanho do vaso limitará o crescimento da planta, fazendo com que adquira tamanho menor e frutifique mais rápido.

Os vasos utilizados podem ser de tamanhos variados de acordo com o espaço disponível, nos quais podemos cultivar uma ou mais plantas. O local deve ser pouco ventilado, com boa iluminação e não devemos esquecer de regas diárias até que as plantas atinjam um bom sistema radicular, depois disso as regas passam a ser mais espaçadas deixando o solo sempre úmido.

Pode-se fazer adubações nitrogenadas durante a fase de crescimento da planta, em pequenas doses semanalmente. Após essa fase não é mais necessário, pois esse tipo de nutriente induz a formação de folhas e pode diminuir e até inibir a formação de frutos. E o que nos interessa são os frutos.

Os frutos além de embelezar o ambiente também podem ser consumidos, com a vantagem de serem cultivados sem produtos químicos. Uma dica é colocar nos vasos pedriscos brancos que dão um ótimo contraste com o colorido das folhas e dos frutos.

Agora é mãos a obra, ou melhor às pimentas, e tenha um vaso colorido e útil em sua casa!






Gardênia (Gardenia jasminoides)

Nome Científico: Gardenia jasminoides
Sinonímia: Gardenia grandiflora, Gardenia radicans, Gardenia augusta, Gardenia angusta, Gardenia schlechteri, Gardenia florida

Nome Popular: Gardênia, jasmim-do-cabo
Família: Rubiaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: China

Ciclo de Vida: Perene


A gardênia é uma planta arbustiva, de textura semi-lenhosa, com ramos eretos, ramificados e folhas perenes. Sua altura média é de 1,5 a 2 metros de altura. Suas folhas são brilhantes, coriáceas, opostas, ovaladas e de coloração verde-escura. As flores são brancas, cerosas, grandes e muito perfumadas.

Com o tempo adquirem uma coloração creme com tons amarelados.

Com o tempo adquirem uma coloração creme com tons amarelados.

A floração ocorre em meados da primavera e início do verão.

Ocorrem variedades de flores simples ou dobradas, pequenas e grandes, assim como há variedades de ramagem prostrada e pequeno porte.
A gardênia é uma planta de rica fragrância e sua utilização deve aproveitar esta sua qualidade. Ela pode ser cultivada isolada em pátios ou próximo à portas e janelas, onde há transito de pessoas.

Sendo conduzida sem podas de adensamento, apenas de limpeza, ela cresce com maior ventilação e é menos suscetível à doenças. Contudo, pode ser plantada em grupos e, sendo cuidada com zelo, pode formar belas cercas-vivas com textura mais compacta. O momento ideal para a poda das gardênias é após a floração. Presta-se para o plantio em vasos e é ótima para bonsai.
Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, levemente ácido, bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e com regas regulares. Suplementações com quelatos de ferro e adubações na primavera e verão estimulam um crescimento vigoroso e florações intensas.

A gardênia aprecia a temperatura amena, mas não tolera baixa umidade do ar. Ela se adapta bem ao clima subtropical e tropical de altitude, com noites frias. Multiplica-se por estaquia dos ramos semilenhosos após a floração.



Caso tenha alguma dúvida comente e deixe seu e-mail para contato. Obrigada.

Como usar o adubo químico

Muitas pessoas ficam em dúvida na hora de adubar suas plantas com fertilizante químico: como funciona, qual fórmula usar, como aplicar? Para facilitar o trabalho, aí vão algumas dicas bem úteis:

1. Os adubos ou fertilizantes químicos geralmente são vendidos em lojas de jardinagem e até em supermercados. Na embalagem, trazem a sigla NPK, mostrando que o produto contém os elementos mais importantes para o desenvolvimento das plantas: o nitrogênio (N); o fósforo (P) e o potássio (K).

2. Existem formulações diferentes de fertilizantes NPK, baseadas na sua finalidade. Em geral, usa-se:

* NPK 4-14-8 (4 partes de nitrogênio, 14 partes de fósforo e 8 partes de potássio) para espécies que produzem flores e frutos. Ex. hibisco, azaléias, violetas, cítricos como a laranjeira, legumes, etc. Além disso, segundo a maioria dos fabricantes, esta formulação é ideal para ser aplicada no momento do plantio dos vegetais, no preparo do solo, pois o alto teor de fósforo proporciona uma melhor formação e desenvolvimento das raízes e estrutura das plantas.

* NPK 10-10-10 (partes iguais dos 3 elementos) para espécies que não florescem e não produzem frutos, como as samambaias. Segundo os fabricantes, esta formulação também é ideal para ser aplicada em plantas já formadas, na forma de cobertura. Neste caso, pode ser usada em flores, folhagens, hortaliças e frutíferas.

* NPK 15-15-20 (15 partes de nitrogênio, 15 partes de fósforo e 20 partes de potássio), rica em potássio, esta formulação é considerada bem prática, pois pode ser usada também no cultivo hidropônico, sendo indicada especialmente para hortas.

* Também existem no mercado as fórmulas preparadas especialmente para determinadas espécies de plantas ornamentais. É o caso das violetas, orquídeas, rosas e samambaias. Neste caso, os fabricantes elaboram uma fórmula adequada às necessidades nutricionais de cada espécie.

* Uma outra formulação especial já encontrada no mercado é o NPK granulado para gramados, que pode ser aplicado de uma forma bem rápida e prática, simplesmente espalhado sobre o gramado.

3. A freqüência de adubação varia de acordo com a espécie cultivada. Algumas
precisam mais outras menos, mas, de forma geral, a adubação pode ser
feita a cada dois meses. Mas lembre-se: quanto à dosagem e forma de
aplicação, siga rigorosamente as indicações do fabricante, que constam na
embalagem do produto