Formigas no jardim, na sala, na cozinha. O que fazer?

As formigas são a praga que mais incomoda o homem, seguidas por baratas e cupins, conforme levantamento realizado em 2000 pelo pesquisador Paulo Roberto Corrêa, especialista em Entomologia Urbana, entre 350 empresas controladoras de vetores e pragas. Os problemas trazidos por formigas podem variar do simples incômodo a picadas e até mesmo a infecções hospitalares, de acordo com pesquisa realizada entre 1999 e 2000 pela docente da Pontifícia Universidade Católica de SP, Marcela Pellegrini Peçanha. Segundo ela, esses insetos podem transportar bactérias em seu corpo. Em outro trabalho, do professor Odair Correa Bueno, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), verificou-se a presença de 23 espécies de formigas num só hospital.

As espécies

Segundo a pesquisadora Ana Eugênia Campos Farinha, do Instituto Biológico de SP, há entre 20 e 30 espécies de formigas que vivem em estreito contato com o homem. Entre as mais comuns estão a Tapinoma melanocephalum (formiga-fantasma); a Paratrechina longicornis ou Paratrechina fulva (formiga-louca); a Linepithema humile (formiga argentina); a Monomorium pharaonis ou Monomorium floricola (formiga-faraó); a Wasmannia auropunctata (formiga pixixica), e também as dos gêneros Crematogaster (acrobatas); Brachymyrmex (sem nome comum); Camponotus (carpinteiras); Solenopsis (lava-pés) e Pheidole (cabeçudas), além de saúvas (gênero Atta) e quenquéns (gênero Acromyrmex), estas mais encontradas no meio rural.

As picadas das lava-pés, formigas pequenas que formam ninhos com montes de terra solta em áreas gramadas ou calçadas, podem resultar em leve coceira ou até em choques anafiláticos em pessoas alérgicas. "É que, a cada picada, a lava-pé solta veneno", diz Ana.

As carpinteiras são assim chamadas porque fazem ninhos em locais onde há madeira – troncos de árvores, batentes de portas e janelas, rodapés, forros, gavetas e armários –, escavando-a para fazer o ninho. De hábitos noturnos, elas também se instalam dentro de aparelhos eletrônicos, como videocassetes – hábito também observado nas formigas-faraós. De acordo com Ana, o número de cabeçudas e argentinas tem crescido. "Ambas as espécies expulsam outras formigas que já estejam no local. Estas se mudam e ampliam a infestação de todas as espécies".

Controle

O controle desses insetos pode ser químico ou natural. Iscas formicidas de ação lenta são as mais eficientes, porém nem todas funcionam com todas as espécies. "Iscas para saúvas não funcionam com formigas urbanas", diz Ana. Inseticidas convencionais também não são a melhor forma de combatê-las. "Matar esses insetos com inseticida não é eficiente, pois dentro de casa fica no máximo 30% da colônia. O resto fica no ninho".

O proprietário da MRZM – Indústria e Comércio de Produtos Contra Pragas Urbanas, Francisco Mascaro, indica iscas atrativas microgranuladas. Espalhadas em pequenas porções nos armários e locais de passagem das formigas, elas atraem os insetos que, em vez de comer a isca no local, levam-na para o ninho, dividindo-a com a colônia. O produto, venenoso, mata o formigueiro. Uma caixa da isca com cinco envelopes de 2,5 gramas custa em média R$ 10 e é suficiente para um apartamento de 100 metros quadrados. "A quantidade de veneno é pequena e não prejudica o ser humano".

O gerente-regional da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural (Epagri) de Santa Catarina, Osvaldir Dalbello, diz, porém, que o controle químico deve ser a última alternativa e indica a prevenção como melhor solução: higienizar os ambientes, diminuir a oferta de alimentos e mantê-los bem acondicionados, embalar e dispensar diariamente o lixo e vedar frestas de azulejos "pode ser um bom começo", diz.

Os aparelhos de ultra-som são, segundo Mascaro, outra opção. O aparelho altera o campo magnético e faz com que as formigas percam a referência de localização. "Ele funciona com eletricidade, não esquenta e não causa danos ao homem." O ultra-som cobre um raio de até 200 metros quadrados, independentemente da existência de barreiras físicas. O preço médio é de R$ 170,00.

Remover ninhos visíveis, como os das lava-pés, é uma alternativa que exige persistência, explica Ana Eugênia. Joga-se, no caso, uma solução de metade água, metade água sanitária ou apenas água fervente nos ninhos. A aplicação deve ser feita à tarde, para que a água sanitária não queime o gramado.

Para eliminar formigas residenciais é preciso identificar ninhos em potencial, como buracos em azulejos. Com uma seringa, aplica-se uma mistura meio a meio de água e detergente e, posteriormente, fecham-se os furos com parafina, cimento ou sabão. Se as formigas voltarem, significa que o ninho da rainha não foi eliminado. Repetem-se as aplicações até atingir o ninho principal.

Repelentes

Alguns métodos repelentes também são indicados, conforme explica o professor Bueno, da Unesp Rio Claro. Ele esclarece, porém, que não é possível livrar-se da totalidade dos insetos só com essas receitas. A sugestão é distribuir punhados de cravo-da-índia, folhas de louro, cascas de limão ou de tangerina – que possuem óleos essenciais repelentes – pelos cantos dos armários ou da casa. Dentro do açucareiro, pode-se colocar um sachê feito com gaze e cravo-da-índia. Em todos esses casos, é necessário fazer a troca a cada duas semanas, para que o cheiro não se dissipe.

Para a área rural, são indicadas iscas formicidas de ação lenta contra formigas cortadeiras. Dependendo do princípio ativo, podem ser tóxicas às formigas, agindo por ingestão, ou ao fungo que as alimenta no ninho, levando os insetos a morrer de fome. Devem ser usadas de acordo com as instruções do fabricante.


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Como conservar seu jardim

Para plantar um jardim é necessário prestar atenção em algumas características das plantas escolhidas e do espaço disponível. E para mantê-lo sempre bonito e vistoso, suas plantas vão necessitar de alguns cuidados especiais, mas nada impossível de fazer, com um pouco de organização.

Ao escolher as plantas, considere:

- Ambiente x características das plantas: luminosidade, ventilação, odores, espaço.
- Facilidade de manutenção.
- Custo e resistência das plantas e flores.
- Seu tempo disponível para cuidados.
- Finalidade do jardim: meramente decorativo; harmonização de ambientes; terapêutico; medicinal; hobby ocupacional; etc.

Para melhorar a qualidade do solo:
Remexa a terra para deixá-la fofa. Enquanto estiver fazendo isto, misture adubo orgânico.
Retire todas as impurezas: ervas daninhas, raízes mortas, torrões de terra seca.
Use uma receita básica: misture uma porção de areia, com uma porção de terra e uma porção de terra vegetal. Para cada 5 litros de mistura básica, acrescente: 1 colher de sobremesa de farinha de ossos, uma colher de sobremesa de farinha de peixe e uma colher de sobremesa de nitrato de potássio. Adicione a mistura a sua terra e mexa bastante. Para corrigir ainda mais o solo, acrescente areia em solos argilosos e compactos ou terra em solos arenosos.

Plantio
Para plantar as mudas, faça um buraco de bom tamanho, retire o plástico da muda e coloque o torrão dentro do buraco. Coloque aquela mistura básica em torno do torrão.
Para plantas com caules finos e altos, coloque um bambu ou um cabo de vassoura para apoiar a planta. Amarre delicadamente a planta ao bambu (estaqueamento).

Rega
Para regar suas plantas, dê preferência para as primeiras horas do dia. Evite molhá-las quando o sol estiver forte. Para jardins e canteiros use mangueiras com irrigadores de pressão.

Poda
Sempre retire as folhas secas e doentes, com uma tesoura de poda. Deixe as flores murchas, pois elas viram frutos.
Combata as pragas utilizando pulverizadores defensivos vendidos nas casas do ramo.

Plantas em vasos
Quando
as raízes atingem um tamanho muito grande para o vaso que estão ocupando, você tem que mudar a planta para um vaso maior. Solte-a do vaso antigo com a ajuda de uma pá. Segure firme o caule e bata com a vaso na beirada de uma mesa para que o torrão se solte.
Para vasos com plantas com caule regue por cima com um regador fino até que a água saia pelo furo da drenagem do vaso.
Para vasos com plantas que cubram toda a superfície do vaso, encha de água o prato que fica sob o vaso.


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Cultivo de plantas ornamentais e flores, em apartamentos

Precisamos, antes de iniciarmos o cultivo, decidir quais as espécies de plantas ornamentais ou flores são mais indicadas, levando-se em consideração, como já mencionamos, as características do apartamento. Existem plantas que necessitam maior incidência de sol, outras que precisam ficar na sombra e protegidas dos ventos, aquelas que precisam de sol, mas em "doses" menores, etc. Desta forma, precisamos recriar, na medida do possível, dentro do apartamento, as condições que as diferentes plantas encontram na natureza, condições estas as mais indicadas para um bom desenvolvimento.Muitas são as plantas e flores que podem ser cultivadas em apartamentos e, como dissemos, devemos suprir essas plantas com as necessidades mínimas para seu bom desenvolvimento. O gerânio e a azaléia, por exemplo, devem ficar parte do dia expostas ao sol. Já a maria-sem-vergonha e a prímula se desenvolvem melhor em local sombreado. As orquídeas são uma boa opção para apartamentos, desde que possam ficar em local com bastante iluminação, mesmo sem sol direto sobre elas.Outro bom exemplo de planta ornamental que pode ser cultivada em apartamento e que oferece um componente decorativo interessante é o bonsai. Os bonsais são miniaturas; de árvores cultivadas de acordo com as tradições orientais e podem se adaptar muito bem a ambientes que não tenham a incidência direta do sol, mas precisam de iluminação adequada para o seu bom desenvolvimento, além do cuidado com podas constantes, para manter as proporções e o padrão dos bonsais japoneses.Para o cultivo em vasos, devemos, em primeiro lugar, escolher o vaso correto para cada tipo de planta. Podemos seguir a recomendação básica de que a área do vaso deve ser suficiente para abrigar as raízes da planta a ser cultivada. Os vasos podem ser feitos de barro, madeira, porcelana, cimento, etc., e devem ser escolhidos, também, pelo seu papel decorativo.Os cuidados básicos que devemos tomar com as plantas e flores cultivadas em vasos são vários. O vaso deve apresentar uma boa drenagem, possibilitando o escoamento do excesso de água, quando houver. O solo para o cultivo deve ser rico em matéria orgânica e com uma boa aeração. Em geral, aconselha-se uma proporção de 20% de matéria orgânica em um solo fértil. A temperatura ambiente é um componente importante, pois pode variar bastante, mesmo dentro de um apartamento. Os locais muito quentes devem ser evitados, da mesma forma que locais mais frios. As plantas mais cultivadas em apartamentos se desenvolvem melhor em temperaturas mais altas, entre 20 e 25ºC.As regas são um fator de grande importância, pois devemos efetuá-las de acordo com as necessidades específicas de cada planta: samambaias, por exemplo, necessitam de uma quantidade bem maior de água que os cactus, que pouco precisam ser regados. Além desses cuidados, devemos manter as plantas livres de doenças, fungos e parasitas e, ainda, manter os vasos limpos, retirando galhos, folhas e flores mortas e, por último, efetuar podas sempre que necessário.


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Como cuidar de plantas no inverno

Na Europa, com o clima temperado, o inverno traz as geadas e a neve, mas na maior parte do Brasil, o inverno é apenas mais uma estação de calor. O frio que caracteriza esta estação está presente apenas nos estados do sul, sudeste e em regiões serranas e mesmo assim não chega a ser tão rigoroso. No entanto, apesar de não esfriar em outros locais do Brasil, o tempo se modifica um pouco, é época de chuvas no nordeste e secas no centro-oeste. A região norte é a única que não se altera muito, devido a ação reguladora da floresta.

Coníferas são naturalmente resistentes ao inverno.
No inverno característico e frio, de nossas regiões subtropicais, um pouco de atenção com o jardim pode garantir uma estação com flores e frutos, e preparar as plantas e o solo para a primavera que se aproxima. Algumas plantas são naturalmente resistentes ao frio, não exigindo tarefa alguma no inverno, como as coníferas (pinheiros e ciprestes). Outras, como as plantas tropicais, hortaliças e árvores frutíferas podem exigir alguma manutenção, mas nada que se compare às outras estações. Confira a seguir algumas dicas para a estação mais fria do ano:

1. Podas de arbustos e árvores: Em locais frios, muitas espécies de plantas cessam seu crescimento vegetativo, dormindo até a chegada da primavera. Entre estas espécies, encontram-se muitos arbustos e árvores, que necessitam de podas de limpeza e formação nesta época. Remova galhos secos, malformados e doentes, pois desta forma a luz ficará mais bem distribuída pela copa da planta. Não é muito difícil reconhecer as plantas que podem ser podadas nesta época. Geralmente as plantas originárias de clima temperado e as plantas que perdem as folhas no inverno. Não pode as plantas que estão em flor ou com botões, mesmo que tenham perdido as folhas, pois elas não estão dormindo, estão em plena atividade.

2. Combate a pragas e doenças: O inverno também é época ideal para combater pragas e doenças. A maioria delas reduz sua proliferação neste período, sendo um bom momento para controlá-las de forma mais eficiente. Fugindo à regra, algumas doenças fúngicas aumentam neste período, principalmente em regiões com longos períodos chuvosos. O mesmo acontece com as lesmas e caramujos, que se aproveitam da umidade, e da temperatura amena para devorar as folhas verdes.
Para evitar a infestação por estas pragas e doenças, enquanto as plantas estão mais sensíveis, é importante remover as restos das plantas anuais de verão, que estão mortas ou fracas nos canteiros. Retirar galhos secos, flores, frutos e folhas caídos, e colocá-los na compostagem, também ajuda a manter as pragas afastadas. Pulverizações preventivas, com fungicidas a base de cobre, como a calda bordalesa, devem ser realizadas pelo menos a cada mês, nas frutíferas, orquídeas, arbustos, mudas, sementeiras, etc.

3. Correção e adubação do solo: Nas plantas que estão em crescimento, floração e frutificação, adubações são bem vindas, principalmente com os adubos orgânicos, que têm liberação mais lenta. Em locais frios, misture esterco bem curtido e farinha de ossos à terra dos canteiros e vasos de bulbosas, petúnias, roseiras, prímulas, begônias e amores-perfeitos.

4. Proteção contra o frio: Coloque cobertura morta nos canteiros, seja no frio ou no calor. Esta cobertura além de servir como isolante térmico, irá repor a matéria orgânica, melhorando a fertilidade e a textura do solo, além de proteger as plantas na estiagem. Servem para esta função, serragem, cascas de pinus, folhas secas, aparas de grama, entre outros materiais.

Cobertura morta:
A cobertura morta é uma prática agrícola que consiste em cobrir a superfície do solo, preferencialmente nas entrelinhas, com uma camada de material orgânico, geralmente com sobras de culturas como a palha ou cascas. A palhada forma uma camada protetora sobre o solo, exercendo efeito físico sobre as sementes e a população de plantas daninhas, principalmente as jovens, atuando sobre a passagem de luz e liberando substâncias alelopáticas, desta forma, proporciona condições adversas para a germinação e o estabelecimento de espécies indesejadas e favoráveis ao desenvolvimento da cultura.
As plantas tropicais merecem uma atenção especial no frio. Elas são sensíveis às geadas e temperaturas muito baixas, e devem ser protegidas durante a noite com lonas, plásticos, tecidos de tnt ou mantas bidim. Este cuidado serve também às hortaliças, além de mudas de flores e forrações mais delicadas.

5. Irrigação especial: Como o frio reduz a evaporação da água, no inverno as regas são reduzidas. Via de regra, deve-se irrigar apenas quando a superfície do substrato apresentar-se seco. Para o gramado, basta ficar de olho nas folhinhas: quando elas começarem a enrolar é porque já está na hora de regar.

Outro cuidado importante é regar as plantas pela manhã, por dois motivos: A rega à tarde e à noite faz com que a terra permaneça muito tempo úmida, favorecendo pragas e doenças. Outra razão importante para regar pela manhã, é que, caso tenha ocorrido alguma geada à noite, você tem a chance de derreter o gelo antes do sol, evitando assim as típicas queimaduras nas folhas.

No nordeste, com a época da chuvas, as plantas dispensam maiores cuidados, pois ficam até mais bonitas. Adubações continuam sendo bem vindas nestas condições. No centro-oeste, ao contrário, a estiagem castiga as plantas tropicais, e irrigações e pulverizações suplementares fazem bastante diferença na saúde e vitalidade das plantas.

Em resumo, o inverno é um período de baixa manutenção, mas que exige alguns cuidados, para que as plantas atravessem o inverno com vitalidade. É o período de preparar a terra para as intensas atividades de primavera. No paisagismo, é o momento de planejar, escolher as espécies que vão ser plantadas na próxima estação e decidir como serão os canteiros. No quadro abaixo, há quatro listas com sugestões para você plantar, colher e podar no inverno e uma lista das espécies em flor nesta estação. Aproveite e tenha um inverno florido!

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Jardim e flores de inverno

Com os devidos cuidados, as plantas dos jardins e dos vasos podem resistir bem aos efeitos do frio, chegando bonitas e sadias na primavera. Além disso, muitas espécies enfeitam e colorem nosso inverno, pois florescem nesta época
As plantas de interior devem ter suas regas reduzidas. Nesta época do ano, com a redução do calor, diminui também a necessidade de água nas plantas. Todo o excesso de umidade acaba sendo convertido em problemas: apodrecimento das raízes, proliferação de fungos e insetos sugadores, etc.
Quanto às adubações, são recomendadas apenas para as plantas que se desenvolvem e florescem no inverno (veja em Plantas da Estação). Árvores, arbustos e cercas-vivas podem ser podados nesta época, desde que não estejam florindo. O período também é bom para fazer o transplante de trepadeiras, arbustos e árvores que estiverem em seu período de dormência.
Em julho e agosto, as roseiras devem ser podadas e adubadas com adubo orgânico. É a chamada poda anual das roseiras. A sabedoria popular afirma que o período mais própício para a poda é a Lua Minguante, quando o fluxo de energia da planta se volta para as raízes (na dúvida, não custa tentar...). Em regiões mais frias, é recomendável aguardar a passagem das geadas sendo, portanto, o final do inverno o período mais indicado. Já nas regiões mais quentes, onde as geadas são quase raras, a poda pode ser feita no mês de julho. De qualquer forma, é importante saber que as podas são muito importantes para as roseiras, para incentivar o surgimento de novos brotos e aumentar a floração. E atenção: o corte deve ser feito em diagonal, sempre 1 cm acima da gema mais próxima.
E ainda falando sobre as roseiras, por ocasião da poda recomenda-se uma adubação, aplicando a seguinte mistura:
seta20 litros de esterco curtido ou composto orgânico
seta200g de farinha de osso
seta100g de torta de mamona
Espalhe a mistura em volta das plantas e incorpore-a ao solo.



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Como cuidar de Antúrios (Anthurium sp.)



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A flor do antúrio, na verdade, é bem pequena, alcançando o tamanho da cabeça de um alfinete. A parte colorida e exótica, que normalmente achamos que é a flor, na verdade é uma inflorescência, ou seja, o conjunto formado pela espádice - espiga onde brotam as minúsculas flores - e espata do antúrio - a bráctea colorida, ou a folha modificada. As verdadeiras flores do antúrio são os pontinhos amarelos que brotam na espiga.

Esta peculiaridade é um artifício da natureza: quando as flores são pouco significativas, a natureza produz folhas modificadas ou brácteas coloridas para atrair insetos e outros agentes polinizadores. Isso também ocorre com as flores do bico-de-papagaio (Euphorbia pulcherrima) e da primavera (Bougainvillea spectabilis), por exemplo.

Existem mais ou menos 900 espécies de Antúrio na natureza - todos na América do Sul e América Central - e a Anthurium Andreanum é uma das mais belas. A planta é de origem tropical, mas mesmo assim se adapta bem à sua sala, terraço ou jardim. Sendo bem cuidada, e pode florir sempre.

Luminosidade: Ao receber a sua planta , tire-a da embalagem e coloque-a em um lugar bem iluminado e ventilado, de preferência onde a planta receba o sol da manhã. A planta pode florir bem no seu jardim desde que fique em lugares à sombra.

Adubação: O Antúrio precisa de adubo regularmente (uma vez por semana),
- Um excelente adubo é o de gado curtido: deixe de molho, por uns 8 ou 10 dias, cerca de 1 kg de esterco de gado, bem curtido, em 10 litros de água. Na hora de utilizar, mexa bem e regue com essa calda os antúrios.
- Adubo NPK 10:10:10 é utilizado para o crescimento vegetativo
- Adubo NPK 04:14:08 é indicado para desenvolvimento de estrutura reprodutiva (flores)

Regas: Regue em abundância uma vez por semana, quando o vaso ficar leve, não deixe água no prato debaixo do vaso; isto faz com que as raízes fiquem encharcadas e apodreçam. Use de preferência água da chuva, água mineral ou de poço. Evite usar água clorada; em último caso ferva a água e deixe resfriar antes de usar. Deixe de vez em quando a planta na chuva. Também pode-se pulverizar água sobre a planta nas horas mais quentes de dia imitando o clima úmido da floresta.

Temperatura: O Antúrio é originário da floresta Amazônica e por isto prefere temperaturas entre 18º e 20º. Em época de clima frio, especialmente nas regiões sul e sudeste, evite deixar seu Antúrio exposto, pois não sobreviverá à geada e ventos frios. Eventualmente cubra a planta em noites muito frias com saco plástico, pano ou palha, especialmente as plantas no jardim.

Florada: O Antúrio bem cuidado pode florir sempre. As folhas velhas começam a perder o brilho esverdeando aos poucos, até ressecar. Neste caso pode tirar ou deixar o caule ressecado



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O segredo das avencas - Como cultivá-las



Você certamente já ouviu a expressão: "frágil como uma avenca". Pois é, os apreciadores da arte da jardinagem certamente já ouviram e sabem porquê. Esta planta, muito admirada por sua delicadeza, exige certos cuidados para desenvolver-se satisfatoriamente em nossa casa.

Conheça agora, alguns de seus segredos.
Elas carregam a fama de espantar mau-olhado: dizem que são capazes de absorver as energias negativas e murcham, dando sinal de que há alguém invejoso no ambiente. Algumas variedades são usadas até na medicina popular como calmante para a tosse ou problemas no couro cabeludo. Mas é principalmente como planta ornamental que as avencas são admiradas.
O nome científico, Adiantum, deriva do grego 'adiantos' que significa que não se molha', pois as gotas de chuva deslizam sobre as folhas da avenca, sem molhá-las.

Quem pretende cultivar avencas como plantas de interior, pode colocá-las em vasos (de preferência de barro), garantindo que o recipiente tenha um bom sistema de drenagem, ou seja, o excesso de água precisa ser eliminado com facilidade, pois é quase fatal para a planta. No caso dos xaxins, é importante observar sempre a quantidade de água usada nas regas, pois eles tendem a reter muita umidade. Com o tempo, é possível determinar qual a quantidade adequada ao volume de terra, levando-se em conta a temperatura - nos dias quentes a necessidade de água é maior e nos frios é bem menor. O plantio de avencas no jardim exige muito cuidado na escolha do local, pois deve atender às três principais exigências da planta: calor, umidade e luz indireta. Outro detalhe importante: as avencas não suportam ventos diretos e excessivos. O local ideal, portanto, são os cantinhos úmidos e com sombra, mas com boa luminosidade.

Tudo muito simples, mas quando cultivamos a avenca em casa, a história muda de figura. Isso porque nem sempre elas são colocadas em locais que apresentam as características exigidas, ou seja, calor, umidade, luminosidade e proteção contra o sol direto. Assim as avencas acabam murchando, apresentam folhas amareladas e secas e podem até morrer.


Mistura de solo ideal para vasos ou xaxins:
1 parte de areia, 1 parte de terra vegetal e 1 parte de pó de xaxim. Essa mistura é leve, retém umidade, mas apresenta boa drenagem.

Como fazer mudas com esporos
Na natureza, brotam espontaneamente, desde nas beiras de cursos d'água e encostas de barrancos, até no alta de palmeiras. Ao produzir e lançar ao vento grande quantidade de esporos, a avenca pode brotar e se desenvolver em qualquer ambiente, desde que haja calor, umidade e luminosidade, com proteção contra a incidência de raios solares diretos.

E o que são os esporos? São aqueles pontinhos que se distribuem no verso das folhas e, quando maduros, escurecem e soltam-se com facilidade. Isso explica a facilidade com que as avencas se espalham na natureza.
Para retirar os esporos, espere que amadureçam e retire-os das folhas raspando-as delicadamente com uma faca pequena ou gilete. Mantenha uma folha de papel (ou um pedaço de tecido branco) embaixo, para aparar os esporos que vão caindo. Prepare uma sementeira apenas com pó de xaxim, molhe-o bem e espalhe os esporos na superfície. Cubra a sementeira com plástico transparente e mantenha à sombra. Após cerca de quatro semanas, vai surgir na sementeira uma espécie de musgo - são os brotinhos, que só devem ser transplantados quando atingirem cerca de 2 a 3 cm.

Como multiplicar por divisão de touceiras
Um vaso de avenca bem cheio pode render várias mudas. É só separar as touceiras com muito cuidado para não prejudicar as raízes, que são bem frágeis. Plante a muda imediatamente, pois a avenca perde umidade muito rápido.

Drenagem e luminosidade
Quem pretende cultivar avencas como plantas de interior, pode colocá-las em vasos (de preferência de barro), garantindo que o recipiente tenha um bom sistema de drenagem, ou seja, o excesso de água precisa ser eliminado com facilidade, pois é quase fatal para a planta. No caso dos xaxins, é importante observar sempre a quantidade de água usada nas regas, pois eles tendem a reter muita umidade. Com o tempo, é possível determinar qual a quantidade adequada ao volume de terra, levando-se em conta a temperatura - nos dias quentes a necessidade de água é maior e nos frios é bem menor. O plantio de avencas no jardim exige muito cuidado na escolha do local, pois deve atender às três principais exigências da planta: calor, umidade e luz indireta. Outro detalhe importante: as avencas não suportam ventos diretos e excessivos. O local ideal, portanto, são os cantinhos úmidos e com sombra, mas com boa luminosidade.


.Mais dicas:
- Garanta uma boa umidade no solo, sem encharcar, regando sempre que o solo apresentar-se muito seco;

- Mantenha as avencas longe da luz solar direta, mas não as submeta à sombra em demasia, pois isso facilita o surgimento de pragas e doenças;

- Evite o uso de inseticidas para combater pulgões e cochonilhas e adote a famosa calda de fumo, procurando aplicá-la sempre que suspeitar da ocorrência;

- Mantenha as avencas livres de folhas velhas e secas, cortando-as na base, para facilitar o surgimento de novas brotações;

- Faça adubações periódicas com adubo orgânico ou fertilizantes líquidos, mas sempre seguindo a orientação da embalagem do produto.

Pois são esses os poucos segredos para se ter em casa as delicadas e belas avencas. E, para aqueles que já desistiram de cultivá-las, que tal tentar mais uma vez?




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