Dicas caseiras - Plantas e jardinagem

Elimine os piolhos das roseiras pulverizando as plantas atacadas pela praga, com água em que se dissolveu tabaco.

A borra do café serve para adubar as plantas:
Para manter as formigas que comem plantas, afastadas. Misture borra de café em água e molhe uma estopa, coloque-a em volta do tronco da árvore, e molhe novamente, a cada 3 dias. A formiga não suporta cheiro de café e vão deixar sua planta em paz, pode colocar no jardim também.

As moscas deixarão as plantas em paz se plantarmos alguns galinhos de hortelã nos vasos. Elas não suportam o cheiro.

A água que ferve os ovos e a água que se desprende do peixe congelado são ótimos adubos para as plantas, pois contém sais minerais.

Deixe suas plantas em cima de tijolos molhados. As plantas absorvem naturalmente a água de que necessitam.

Limpe flores artificiais colocando-as dentro de um saco de papel, coloque uma colher de sal e sacuda por alguns minutos.

Para suas rosas durarem mais tempo (de 8 a 10 dias), coloque na água uma colher de bicarbonato de sódio. Apenas uma colher de sopa para cada litro de água.

Para suas flores durarem mais nos vasos, corte um pedaço do cabo todos os dias, e ponha água gelada nos vasos.

Se quiser afastar lesmas das suas plantas, coloque rodelas de batatas ou um recipiente pequeno com cerveja.

Para deixar as folhas grandes lustrosas, é só passar uma pano com uma mistura de leite e água, em partes iguais.

Para manter suas flores sempre bonitas:
Logo que você cortar os cabos de cada flor, em baixo d'água, coloque-as num vaso limpo, cheio de água morna.
Retire todas as folhas que ficarem abaixo da linha da água.
Troque a água toda vez que ela ficar turva.
Se o arranjo vier em esponja floral, molhe-a o suficiente para que a esponja fique numa lamina de água.
Mantenha as flores em local fresco, longe de eletrodomésticos, luz solar direta ou ventos quentes ou frios.
Se as rosas murcharem, corte outra vez os cabos embaixo d'água e mergulhe totalmente as flores num recipiente com água morna por 45 minutos.
Use um conservante floral industrializado ou improvisado, como "Melhoral" ou "Aspirina" ou, ainda, no caso de rosas, um pouquinho de açúcar dentro da água.

O motivo do envelhecimento rápido das plantas é a desidratação. Por isso, ao podar o caule, procure fazer um corte reto e com as pontas imersas na água. Esse processo evita a entrada de ar nas células do caule e o conseqüente bloqueio da absorção de água e nutrientes. A troca diária de água, o uso de vinagre ou aspirina (cuidado o excesso pode prejudicar) impedem que as flores murchem pela ação das bactérias. E, se os botões estiverem muito fechados, coloque um pouco de açúcar no vaso para abri-los. Se puder, borrife as plantas para mantê-las frescas e hidratadas. Atenção: a cada 15 minutos fora d'água, a sua rosinha perde um dia de vida.

Transportando mudas: Uma muda de planta pode ser transportada de um lugar para o outro sem murchar com ajuda de uma simples batata. A umidade da polpa dessa hortaliça cuidará para que a planta chegue ao local definitivo com vigor.

Alho: Fazer novas mudas de alho é bem simples. Para isso, você só precisa destacar os bulbos de um dente de alho já com raiz. E colocá-los em terra comum de jardim. O alho pode ser cultivado, inclusive em vaso. Na hora de plantar, cuide apenas de colocar a metade dos bulbos na terra, em cerca de 90 dias estarão prontos para colheita.

A orquídea é uma flor que gosta de luz, mas o sol direto pode amarelar as folhas.
Elas não resistem a rajadas de vento e devem ser regadas apenas duas vezes por semana.
A água vaza logo, mas a raiz permanece úmida.

Plantas repelentes
Algumas plantas ajudam a manter as pragas afastadas dos canteiros. Alguns exemplos:
Tagetes ou cravo-de-defunto, hortelã, calêndula, arruda.

Para saber a quantidade de adubo a ser aplicado na planta, bem como a periodicidade e a melhor maneira para se aplicar, siga as instruções do produto. Nunca adube em quantidade excessiva, pois pode matar suas plantas.

Samambaia
Regue ao menos duas vezes por semana. O xaxim (material que fica dentro do vaso) deve ser regado por um todo, nunca deve ficar completamente seco, nem encharcado. Borrife com água as folhas da samambaia. Adube a terra uma vez por mês.

Lírio da Paz
Exige pouca água e bastante claridade. Preocupe-se apenas em regar a terra quando estiver seca, e em adubá-la uma vez ao mês.

Bromélia
Exige claridade e umidade. Regue-a de dois em dois dias, deixando a terra sempre úmida. Troque a água que fica armazenada nas folhas uma vez por semana (escorra a água virando a planta de cabeça para baixo). Adube a terra uma vez por mês.

Orquídea
Exige arejamento e claridade. Regue-a a cada dez dias. Adube a terra uma vez por mês.

Nim
Uma árvore indiana conhecida como "nim" ou "neem" (Azadirachta indica A. Juss). Muito usada para repelir insetos.
Espécie resistente e pouco exigente. Entretanto, não tolera frio: em locais cuja temperatura pode cair abaixo de 8 graus C, ela não vai bem. Normalmente, cresce em condições semi-áridas e se desenvolve em vários tipos de solo.
O óleo extraído das sementes da nim e o extrato obtido das folhas podem ser aplicados no gado, na produção de frutíferas, plantas medicinais, hortaliças e grãos, mas os pesquisadores alertam que só devem ser aplicados quando for constatada a ocorrência de danos às culturas ou às criações.
O extrato obtido da planta age de forma diferente em cada praga, eliminando algumas e atuando como repelente de outras. Sua eficiência tem sido comprovada no combate a pulgões, lagartas em geral, cochonilhas, ácaros, brocas, besouros, gafanhotos, nematóides, carrapatos, bernes e também trips.

Como é feito o extrato das folhas:
Cerca de 250 gramas de folhas verdes de nim são batidas no liquidificador com 2 litros de água. O preparado fica armazenado em local sem incidência de luz por um período de 12 horas. Antes da aplicação, o extrato é filtrado e deve ser diluído em água para obter 20 litros de inseticida natural. Só deve ser armazenado por 3 dias, em frasco e local escuro.

As hortênsias são flores de frio e muito sensíveis.
Quando elas começarem a ficar feias, mergulhe na água com as pétalas pra baixo.
Deixe por 2 horas. Elas voltarão a ficar bonitas.

O segredo para deixar os caules das gérberas bem retinhos é cortar um centímetro da pontinha, sempre na diagonal e mergulhar na água.

O Banheiro pode ser um ambiente ideal para cultivar algumas espécies de plantas que necessitam de pouco sol, como lírio-da-paz, a jibóia e o asplênio, que crescem em vasos com terra, mas aquelas que vão bem em recipientes com água, como a bromélia e o papiro, também são prefeitas para enfeitar aquele cantinho próximo da janela.

Como plantar ervas em um vaso:
1) O primeiro passo é colocar argila expandida para drenar a água.
2) Depois coloque a terra aproximadamente até a metade.
3) Em seguida, coloque uma camada não muito espessa de areia e espalhe.
4) Finalizando a preparação, cubra o restante com um pouco de húmus.
5) Faça um pequeno buraco e, com cuidado, encaixe o manjericão.
6) Faça o mesmo com a salsinha...
7) Com a cebolinha, e finalmente...
8) Com o alecrim. Não esqueça que, para crescerem fortes, os temperos precisam de bastante sol.

Como fazer uma Horta em casa
1 - Escolha um local onde o sol incida ao menos uma parcela do dia, que seja plano ou levemente inclinado e que seja afastado de privadas e esgotos.
2 - Limpe o local escolhido, retirando as pedras, galhos e o mato.
3 - Afofe e prepare a terra para plantar as sementes. Siga a seguinte proporção: terra misturada com aproximadamente 10 litros de adubo orgânico e 200 gramas de farinha de osso por cada metro quadrado.
4 - Espalhe a terra pelo canteiro e faça covas de aproximadamente 5 cm de profundidade.
5 - Ao plantar, veja nas embalagens das sementes qual é o distanciamento (espaço entre as sementes) mais indicado e deposite-as nas covas.
6 - Feche as covas com terra e regue todo os dias, no fim da tarde.

Mini-horta
Material necessário:

-1 jardineira ou 1 embalagem de leite ou 1 garrafa pet (necessário que tenha pelo menos 20 cm de profundidade)
-Pedriscos (só para caixas sem saída de água)
-Terra
-Esterco
-Areia
-Mudas de hortaliças ou sementes

Modo de preparar a mini-horta:
-Se for preparar a mini-horta com garrafa pet ou embalagem de leite, cortar a parte de cima (conforme mostrado no programa)
-Colocar os pedriscos
-Colocar a terra, o esterco e a areia e misturar bem estes três materiais
-Fazer a semeadura ou o transplante de mudas de sua preferência
-Regar 2 vezes ao dia no verão ou 1 vez por dia durante o inverno
-Deixar no mínimo 5 horas por dia no sol
-Deixar a jardineira em local arejado

Tipos de adubos
1 - Adubos orgânicos: adubos de origem vegetal ou animal . Exemplos: farinhas de osso, sangue, carne; torta de mamona, húmus de minhoca, estercos de gado, de aves, etc. A principal vantagem do adubo orgânico é que em excesso não faz mal para as plantas, já que se trata de um produto natural.
2 - Adubos inorgânicos: adubos de origem química. Exemplos: Sulfato de Amônia, Cloreto de Potássio, Salitre-do-Chile, Uréia, etc. As plantas absorvem com mais facilidade e rapidez os adubos inorgânicos.

Como conservar seu jardim
1. Remexa a terra para deixá-la fofa. Enquanto estiver fazendo isto, misture adubo orgânico.
2. Retire todas as impurezas: ervas daninhas, raízes mortas, torrões de terra seca.
3. Para melhorar a qualidade do solo, você pode fazer uma mistura básica. Misture uma porção de areia, com uma porção de terra e uma porção de terra vegetal. Para cada 5 litros de mistura básica, acrescente: 1 colher de sobremesa de farinha de ossos, uma colher de sobremesa de farinha de peixe e uma colher de sobremesa de nitrato de potássio.
4. Adicione a mistura a sua terra e mexa bastante.
5. Para corrigir ainda mais o solo, acrescente areia em solos argilosos e compactos ou terra em solos arenosos.
6. Escolha as plantas de acordo com o tipo do seu jardim: se bate sol ou fica mais na sombra, se é grande ou pequeno, etc. Peça ajuda ao seu fornecedor de mudas.
7. Para plantar as mudas, faça um buraco de bom tamanho, retire o plástico da muda e coloque o torrão dentro do buraco. Coloque aquela mistura básica em torno do torrão.
8. Para plantas com caules finos e altos, coloque um bambu ou um cabo de vassoura para apoiar a planta. Amarre delicadamente a planta ao bambu (estaqueamento).
9. Para regar suas plantas, dê preferência para as primeiras horas do dia. Evite molhá-las quando o sol estiver forte.
9.1. Para vasos com plantas com caule regue por cima com um regador fino até que a água saia pelo furo da drenagem do vaso.
9.2. Para vasos com plantas que cubram toda a superfície do vaso, encha de água o prato que fica sob o vaso.
9.3. Para jardins e canteiros use mangueiras com irrigadores de pressão.
10. Sempre retire as folhas secas, murchas e doentes, com uma tesoura de poda. Deixe as flores murchas pois elas viram frutos.
11. Combate as pragas, pulverizando inseticidas vendidos nas casas do ramo.
12. Quando as raízes atingem um tamanho muito grande para o vaso que estão ocupando, você tem que mudá-la para um vaso maior. Solte a planta do vaso antigo com a ajuda de uma pá. Segure firme o caule e bata com a vaso na beirada de uma mesa para que o torrão se solte. Replante como ensinado no passo 7.

Controlando as cochonilhas
Inimigos naturais: as joaninhas são predadoras de cochonilhas e de outros Homópteras, como os pulgões.
Controle químico: em lojas de produtos agropecuários, o engenheiro agrônomo pode indicar o produto recomendado.
Controle natural: uma receita preparada com óleo mineral e sabão mostra-se bem eficiente em casos de ataque de cochonilhas. Anote:
250 ml de óleo mineral leve
30 g de sabão
125 ml de água quente
Corte o sabão em pedaços e dissolva na água quente. Adicione o óleo mineral aos poucos, até a total homogeneização. Na hora da aplicação, dissolva em 6 litros de água e pulverize as plantas atacadas.

Devem ser plantadas nas bordas dos canteiros
- Para afastar formigas: hortelã (Mentha piperita), gerânio (Pelargonium spp.), calêndula (Calendula officinalis) e gergelim (Sesamum aricutale);
- Combatem pulgões: gerânio (Pelargonium spp.), arruda (Ruta graveolens), cravo-de-defunto ou tagetes (Tagetes sp.) ;
- Tem efeito nematicida: cravo-de-defunto ou tagetes (Tagetes sp.).

Como montar uma jardineira para janelas e sacadas
1. Preparando a jardineira: cubra o fundo da jardineira com 3cm de argila expandida para favorecer a drenagem (cacos de cerâmica ou cascalho podem substituir a argila). Prepare uma mistura de solo com três partes iguais de terra vegetal, areia e húmus. Espalhe sobre a camada de argila, mantendo cerca de 2,5 cm da borda da jardineira.
2. Escolhendo as espécies: Em janelas de apartamento e sacadas, por exemplo, os grandes efeitos são dados por plantas pendentes. Onde há bastante incidência de luz solar, pode-se optar por gerânios pendentes (Pelargonium peltatum)- que se mantém floridos praticamente o ano todo -, petúnias (Petunia sp.), begônias (Begonia imperialis ou semperflorens), trepadeira-africana (Senecio mikanoides) e verbena trepadeira (Verbena sp.). Dessas plantas, a begônia é a que melhor se adapta em locais à meia-sombra. Numa janela de face sul, espécies que exigem luz solar plena dificilmente darão bons resultados, neste caso, pode-se optar por plantas como filodendro (Philodendron) e hera (Hedera helix).
3. Plantando: Pressione ligeiramente a superfície da terra, antes de colocar as mudas. Lembre-se de manter um espaço entre elas, para que possam se desenvolver sem ficarem aglomeradas. Coloque um pouco mais da mistura de terra para uniformizar a superfície e regue ligeiramente. Lembre-se de adubar as plantas quinzenalmente na primavera/verão e mensalmente no outono/inverno.

Orquídeas
Temperatura:A maioria das orquídeas toleram variações de temperatura entre 10 a 400 C, mas a temperatura ideal fica em torno de 25 graus. Orquídeas como Phalaenopsis e Vanda preferem temperaturas mais altas, enquanto que as Miltonias, Cymbidiums, e Paphilopedilum se dão melhor com temperaturas mais amenas.

"Observar" as plantas: esta é a melhor maneira de notar os primeiros sinais de problemas que, tratados rapidamente, não se tornam muito graves. Ao fazer a observação, verifique todos estes casos:

Folhas e caules murchos:
* Verifique se a terra não está seca demais. Neste caso, afofe bem a superfície da terra com um garfo de jardineiro. Se a planta estiver em vaso, mergulhe-o numa bacia cheia de água e use um borrifador para umedecer as plantas. Após algum tempo, retire o vaso e deixe escorrer o excesso de água.
* Excesso de água também pode causar murcha. Certifique-se que a terra não esteja encharcada e, se for o caso, suspenda as regas por um tempo. Se as raízes mostrarem sinais de apodrecimento, faça um replantio. Dificuldades na drenagem obstruem a saída do excesso de água. Quando usar vasos para o cultivo de plantas, lembre-se de escolher sempre aqueles que apresentam furos de drenagem no fundo, para facilitar a eliminação do excesso de umidade.


* Muita exposição à luz solar. Algumas espécies de plantas necessitam de muita luz do sol para se desenvolver bem, outras nem tanto. Verifique quais são as necessidades adequadas da planta que apresenta o problema e mude-a de lugar, se for o caso.


* Excesso de calor. Para cada planta existe uma faixa de temperatura ideal. A maioria das plantas de interiores, por exemplo, adaptam-se bem na faixa de 15 a 25 graus C. Outras precisam de mais calor. Entretanto, a temperatura elevada pode causar a murcha de folhas e caules.


Manchas nas folhas:
* Excesso de nutrientes. Aplicar fertilizantes nas plantas é uma medida que garante a boa nutrição, porém, o exagero pode ser prejudicial. O excesso de nutrientes pode resultar em folhas manchadas e mal-formadas. Manchas amarronzadas e o aparecimento de uma crosta branca na superfície da terra ou nos vasos de cerâmica são sinais de excesso de fertilizante.
* O excesso de água também pode ocasionar manchas de podridão na superfície das folhas, amarelecimento e bordas amarronzadas. Diminua a quantidade de água nas regas.
* Sol em demasia. A exposição à luz solar em demasia pode provocar diversas alterações na coloração natural das folhas de algumas espécies. Se este for o caso, mude a planta de lugar.
Queda de flores, botões e folhas:
* Iluminação inadequada. A luz é um fator decisivo para o bom desenvolvimento das plantas. Em geral, as plantas floríferas necessitam de maior luminosidade do que as folhagens. Certas espécies não produzem floração quando colocadas em um local com baixa incidência de luz, em outros casos, ocorre a queda de flores, botões e folhas. Verifique o local.
* Condições de temperatura. Algumas plantas floríferas são altamente sensíveis à temperatura. O calor excessivo para as plantas de clima temperado ou ameno pode reduzir o tempo de floração e provocar a queda prematura de botões e flores. Por outro lado, as espécies de clima tropical se ressentem com o nível de temperatura baixo.
* Erro nas regas. Aqui também a quantidade de água das regas pode ser um problema. Em excesso, pode provocar o apodrecimento de botões e brotos. Já o nível baixo de umidade reduz a hidratação da planta, resultando em folhas murchas ou secas e murcha prematura de botões e flores.
Folhas amareladas e crescimento lento:
* Escassez de fertilizante. Como todos os seres vivos, as plantas necessitam de nutrientes para sobreviver e se desenvolver. Quando há falta de nutrientes, a planta apresenta crescimento lento, folhas amareladas, hastes fracas, folhas pequenas e floração reduzida ou ausente.
* Necessidade de reenvasamento. Plantas que estão envasadas há muito tempo, podem ter suas raízes sufocadas e apresentar nutrição deficiente, pois a terra já está esgotada. Em geral, pode-se notar este problema quando a terra do vaso apresentar-se excessivamente compactada. Vasos pequenos em relação ao tamanho da planta também ‚ um problema. O melhor, neste caso, é mudar a planta para um vaso maior.
* Correntes de ar. Certas espécies se ressentem profundamente quando sofrem o efeito de correntes de ar. Plantas de folhas finas, como as avencas, são as mais sensíveis, principalmente às correntes de ar frio. Verifique o local onde a planta está situada.

Fornecem "calda inseticida"
Folhas da alamanda (Allamanda sp.), arruda (Ruta graveolens), flores da camomila (Matricaria chamomilla), folhas do tomateiro (Lycopersicum esculentum), folhas de coentro (Coriandrum sativum), folhas de losna (Artemisia asinthium).
Como usar: Ferver as partes indicadas, coar e pulverizar as plantas atacadas com a calda. Caso a calda fique muito concentrada, recomenda-se diluir a preparação antes do uso.

Como agem os pulgões
Geralmente, localizam-se nas extremidades dos ramos mais tenros, onde se aglomeram, em grande quantidade, e sugam a seiva de folhas e flores. Estas, vão ficando amarelas e sem vida. Além de sugarem a seiva, os pulgões também são transmissores de muitos vírus que infectam as plantas. Geralmente, esses insetos são transportados de uma planta para outra pelas formigas, que apreciam muito suas dejeções açucaradas.



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O que não fazer no seu jardim

Finalmente você realizou o seu sonho de morar em uma casa. Mais qualidade de vida, num condomino talvez, com o conforto que você sempre quis. E aquele tão desejado jardim! Um gramado... Naquele canto seria ótimo ter uma árvore! São pensamentos mais comuns do que se imagina e as opções, infinitas. Revistas, livros, cursos e profissionais são fundamentais para se amadurecer uma idéia. Mas no trato diário posterior o que fazer? Ou melhor, o que não fazer? Isso mesmo, o que não fazer, pois às vezes o excesso de cuidados pode ser ainda mais prejudicial do que a falta dele. Aí vão algumas dicas, então, do que não fazer:

  • Não se deve adubar o jardim no final do verão, principalmente se você mora em regiões frias, sujeitas à geadas. A razão é simples: quando fertilizamos uma planta, enviamos uma informação para que ela cresça e se desenvolva. Esse broto ficará sujeito a temperaturas baixas e ventos frios, correndo o risco de se danificar. Além disso, é o período que a planta está se preparando para descansar, depois de vários meses se desenvolvendo.
  • A grama sim deve ser adubada. Especialmente para as que se desenvolvem em climas quentes, devemos evitar a adição excessiva de nitrogênio. Para aquelas em climas frios, podemos proteger o gramado, fazendo uma cobertura com solo.
  • Não devemos podar o gramado muito baixo. Além de prejudicar o crescimento da grama, ainda proporcionamos o crescimento de ervas daninhas.
  • Não devemos estaquear as mudas de árvores pensando em orientá-las a crescer retas, verticais. Os tutores servem mais para sinalizar e protege-las de danos e quebras. As árvores seguirão sempre em busca do sol e da luminosidade, com ou sem estacas.
  • Não ande sobre os canteiros, ou pelo menos, pise somente o necessário. Defina bem os caminhos, pois, ao pisarmos mo solo, este fica compactado e prejudica o crescimento das plantas.
  • Não trabalhe muito o solo. Algumas pessoas acreditam (erroneamente), que um bom solo é aquele bem fininho, homogêneo. Na verdade, quanto mais diversificada a matéria do solo melhor. Um solo muito homogêneo se compacta muito fácil. O ideal é que ele tenha bastante matéria orgânica para que possa ter uma boa drenagem e se mantém úmido por mais tempo, além de fornecer mais nutrientes às plantas.
  • Não use agrotóxicos. Antes de chegar a este extremo, existe uma infinidade de opções para se combater pragas e ervas daninhas. Para cada tipo de ataque temos um contra ataque que não terá efeitos colaterais, não contaminará o solo e não prejudicará o meio-ambiente nem sua família.

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Como montar uma jardineira

Preparando a jardineira:

Cubra o fundo da jardineira com 3cm de argila expandida para favorecer a drenagem (cacos de cerâmica ou cascalho podem substituir a argila). Prepare uma mistura de solo com três partes iguais de terra vegetal, areia e húmus. Espalhe sobre a camada de argila, mantendo cerca de 2,5 cm da borda da jardineira.

Escolhendo as espécies:

Em janelas de apartamento e sacadas, por exemplo, os grandes efeitos são dados por plantas pendentes. Onde há bastante incidência de luz solar, pode-se optar por gerânios pendentes (Pelargonium peltatum)- que se mantém floridos praticamente o ano todo -, petúnias (Petunia sp.), begônias (Begonia imperialis ou semperflorens), trepadeira-africana (Senecio mikanoides) e verbena trepadeira (Verbena sp.). Dessas plantas, a begônia é a que melhor se adapta em locais à meia-sombra. Numa janela de face sul, espécies que exigem luz solar plena dificilmente darão bons resultados, neste caso, pode-se optar por plantas como filodendro (Philodendron) e hera (Hedera helix).

Plantando:

Pressione ligeiramente a superfície da terra, antes de colocar as mudas. Lembre-se de manter um espaço entre elas, para que possam se desenvolver sem ficarem aglomeradas. Coloque um pouco mais da mistura de terra para uniformizar a superfície e regue ligeiramente. Lembre-se de adubar as plantas quinzenalmente na primavera/verão e mensalmente no outono/inv



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Peperômia (Peperomia sandersii)

Nome Científico: Peperomia sandersii
Sinonímia:
Peperomia arifolia, Peperomia argyreia
Nome Popular:
Peperômia-zebra, peperômia
Família:
Piperaceae
Divisão:
Angiospermae
Origem:
Brasil
Ciclo de Vida:
Perene
A peperômia-zebra é uma planta herbácea de folhagem densa, delicada e ornamental. Ela apresenta cerca de 25 cm de altura e caule rudimentar, de onde partem longos pecíolos bronzeados, dispostos em roseta. As folhas são carnosas, ovaladas, em forma de escudo e de superfície ligeiramente côncava. A cor é verde escura com um belo padrão de faixas prateadas que iniciam no centro da folha. A face abaxial (inferior) é de coloração verde-clara. As inflorescências são cilíndricas, esverdeadas e discretas, com pouca importância ornamental.
Esta peperômia de folhas diferentes e brilhantes é muito apreciada em vasos e jardineiras, sendo passível seu cultivo dentro de casa, próximo a janelas. Cantinhos quentes e úmidos, longe de correntes de vento são ideais. Também pode ser utilizada como forração, sob a copa de árvores e até mesmo em pequenos jardins iluminados por clarabóia em ambientes internos. No entanto ela não tolera o pisoteio e se quebra com facilidade. Se ela se apresentar com crescimento fraco e pecíolos longos é provável que esteja necessitando um pouco mais de luz.
Deve ser cultivada sob meia-sombra ou luz difusa, em substrato leve, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Planta essencialmente tropical, a peperômia-zebra aprecia o calor e a umidade ambiental e não é capaz de tolerar geadas ou frio intenso. Apesar disto, pode ser conduzida em estufas no inverno, em regiões de clima temperado. Multiplica-se por divisão da planta, preservando-se sua estrutura completa, com folhas, pecíolos, caule e raízes.


PLANTAS DE MUITAS VARIEDADES


Três grupos:

Espécies eretas: ostentam as folhas grossas e crescimento vertical.

Espécies em rosette: folhas dispostas como nas violetas africanas.

Espécies de arrasto: com hastes que lembram as videiras. Ideais para vasos suspensos.

Espécies novas da Peperomia estão sendo introduzidas constantemente no mercado, que caracterizam plantas com formas de folha, texturas e diversidades interessantes.Algumas espécies:

Espécies Eretas
Clusiifolia da Peperomia (Peperômia da borda vermelha)













Clusiifolia “Jellie” da Peperomia













Metallica do Peperomia













Obtusifolia da Peperomia (Planta de borracha do bebê)













Obtusifolia “verde & ouro” da Peperomia













Obtusifolia “EUA” da Peperomia













Peltifolia da Peperomia














Espécies em Rosette

Argyreia da Peperomia (Peperômia melancia)













Caperata da Peperomia (Peperômia esmeralda ondulada)














Caperata da Peperomia (Peperônia vermelha com folhas onduladas)













Caperata da Peperomia (peperômia variedade mesclada ondulada)













Griseoargentea da Peperomia (Peperomia da folha de hera)














Espécies de Arrasto

Roundifolia da Peperomia (Teclas do rastejamento)













Scandens da Peperomia (Peperomia do Cupido)













DICAS DE CULTURA

LUZ - Exigem luz solar filtrada. A Peperômia não gosta da luz solar direta porque as cores de suas folhas ficarão descoradas. As variedades verdes são mais tolerantes.

As espécies eretas que crescem em mesas de escritório onde a luz brilhante está faltando têm seu crescimento estagnado devido à luminosidade insuficiente.

As variedades claras da Peperômia (cultivares) reverterão e ficarão toda verde quando há uma insuficiência de luz.

ÁGUA - A planta nunca deve ficar com as raízes mergulhadas na água, especialmente as espécies tipo rosette, que apodrecem na coroa (parte central). Devido a estas razões, Peperômias não são muito apropriadas para o crescimento ao ar livre nos trópicos devido às circunstâncias de períodos prolongados de chuva.

PROPAGAÇÃO -

Espécies ereta e de arrasto:

As plantas destes grupos podem facilmente ser propagadas através de corte da haste. A haste pode enraizar em um vidro com água antes do plantio no recipiente definitivo. O corte geralmente formará a raiz num tempo de aproximadamente uma quinzena.

Espécie Rosette

As espécies do tipo Rosette são propagadas geralmente através dos cortes da folha: tome uma folha com um pouco de haste unida a ela. Cubra a haste da folha com uma pequena quantidade de terra, e mantenha a folha deitada na terra: as plantas novas partirão da base das folhas.

No berçário-matriz obtemos as mudas a partir das folhas da peperômia-melancia:












...e é esta a espécie de peperômia disponível no Berçário de Plantas para os aniversariantes. Estamos cultivando a peperômia-melancia:

PEPERÔMIA-MELANCIA (Peperomia sandersii (ou argyeria))

Descrição: herbácea levemente suculenta, de uns 20 centímetros de altura, caule muito curto mas com longos pecíolos de tom vermelho-escuro; folhas escuras, peltadas, pontudas e algo côncavas, cada uma delas com até 10 centímetros no diâmetro maior, cor verde-azulada de tom escuro, listras prateadas que se irradiam de um ponto central elevado. Flores miúdas em longas espigas esbranquiçadas, mas a planta é cultivada sobretudo pelo valor ornamental das folhas.

Ambiente e uso decorativo: planta típica de interiores, para cultivo em vasos de mesa, jardineiras e arranjos internos.

Reprodução: melhor por estaquia de folhas, no período ativo de crescimento.

Luz: indireta: se possível o dia todo, embora possa tolerar algumas horas diárias de sol direto brando.
Rega: espaçada. Excesso pode causar podridão de raiz (fungo Phytophthora).

Solo: sem exigência particular.

Dados botânicos: família das Piperáceas.

Origem: Brasil.




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Lírio


O lírio é originário da Europa, Ásia e América do Norte. Algumas espécies são nativas dos trópicos, de regiões com altitude elevada. Porém, todas as espécies existentes hoje são originárias de vários cruzamentos entre si, dando origem a inúmeras variedades e cores: são os chamados lírios hibridos. Os lírios pertencem à família das Liliáceas e os principais grupos são:

Lírios Orientais - caracterizados pelos que apresentam mais perfume e flores grandes;

Lírios Asiáticos - com flores menores, quase sem perfume, mas com cores fortes e bem variadas;

Lírio longuiflorum - de flor grande, na cor branca e creme.

Com exceção do Lírio longuiflorum, os outros dois grupos apresentam tanto variedades para vaso como para corte, usadas na confecção de arranjos. No grupo dos Asiáticos encontramos o Orange Pixie e no grupo dos Orientais, estão o Muscadet e Mona Liza. Os lírios são plantas de bulbo, assim como a tulipa, o amaryllis e até mesmo a nossa conhecida cebola. Eles emitem um único broto por bulbo, de onde saem as folhas e as flores.

Outros Nomes Populares
Lírio-oriental, Lírio-vistoso, Lírio-asiático, Lírio-amarelo, Hemerocale, Lírio-de-são-josé, Lírio-branco, Lírio-da-paz, Bandeira-branca, Lírio-da-ressurreição, Lírio-da-anunciação, Estrela-da-anunciação, Estrela-d'alva, Estrela-de-Belém, Lírioquinzenal, Falso-íris, Pseudo-íris-azul, Lírioroxo-das-pedreiras, DIETES Lírio-trepadeira.

Nome Científico
Lilium

A Planta
Existe uma enorme variedade dessa planta, mesmo dentro das variedades existem muitos nomes e diferenças. Um exemplo é o grande número de tipos de Lírios-asiáticos. Essa variedade apresenta plantas rústicas que exigem poucos cuidados, assim como plantas delicadas, que exigem muitos cuidados. Algumas das famílias onde encontramos essas plantas são as Liliáceas, Zingiberáceas, Amarilidáceas, etc. Elas se caracterizam por serem bulbosas perenes anuais ou herbáceas de porte médio perene. São cultivadas para bordaduras e maciços, além de vasos e forrações de cercas e grades. Tem sua origem na China, Japão, Tailândia e Turquia, no continente asiático, Venezuela, Colômbia e Brasil no continente sul-americano, e também Europa. Podem apresentar alturas variadas como 15, 30, 35, 40, 50, 60, 70, 80 e 90 centímetros, ou até 1,2 e 1,5 metro. Propaga-se quase o ano inteiro ou na primavera, dependendo da variedade. O método mais utilizado para a propagação é a divisão de Couceiras.

Flores
São agrupadas em hastes florais ou isoladas. Florescem no verão ou em outros períodos como o inverno e primavera ou primavera e verão. As cores dessas flores são laranja, rosa, amarelo, cor-de-creme, branco e violeta. Elas exalam perfume agradável, porém em curta durabilidade, durando entre 1 e 15 dias apenas. São utilizadas para arranjos florais.

Ambiente e Cultivo
São plantadas em jardins. Gostam de climas como o ameno e o quente e úmido, não tolerando geadas. O solo ideal é o arenoso ou argiloso, ambos ricos em matéria orgânica. Precisam ser regadas de duas a três vezes por semana nos meses quentes e uma vez por semana nas épocas frias. Essas plantas gostam de meia-sombra, mas precisam de muita luz no verão, apesar de não suportarem sol direto entre 10 e 17 horas. Outras variedades gostam de sol pleno em locais frios e meia-sombra em regiões mais quentes. É bom podar apenas os ramos secos, doentes ou malformados.










Espargo Africano



Asparagus densiflorus "Sprengeri"

Asparagus densiflorus "Myersii"


Planta de crescimento rápido que apesar do seu aspecto não é um feto. É uma planta robusta com grandes raízes que armazenam água e a tornam mais tolerante ao calor e à seca que os verdadeiros fetos.

FAMÍLIA
Liliáceas


ORIGEM
África do Sul

LUZ
Proporcionar luz forte evitando a incidência directa da luz solar. Contudo, tolera ambientes de baixa luminosidade.

TEMPERATURA E HUMIDADE
Temperaturas moderadas. Necessita das temperaturas baixas de Inverno para poder entrar em repouso. Pulverizar se colocada em ambientes ou nos períodos mais secos.

REGA
Moderada, sobretudo no Inverno. Deixar a camada superficial do solo secar entre duas regas para evitar o apodrecimento das raízes.

OUTROS CUIDADOS
Podar a planta pela metade se amarelecer ou ficar grande: crescerão novos rebentos.
Fertilizar durante o Verão para manter uma cor mais saudável.
Transplantar a cada 3 anos.

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Espargo Plumoso - Asparagus setaceus = Asparagus plumosus



Apesar do seu aspecto não é um feto. É uma planta robusta com raízes que armazenam água e a tornam mais tolerante ao calor e à seca que os verdadeiros fetos. Trepadeira arbustiva cujos ramos são muito utilizados pelas floristas em arranjos florais.

FAMÍLIA
Liliáceas


ORIGEM
África do Sul

LUZ
Proporcionar luz forte evitando a incidência direta da luz solar. Em ambientes de baixa luminosidade tende a amarelecer.

TEMPERATURA E HUMIDADE
Temperaturas moderadas. Necessita das temperaturas baixas de Inverno para poder entrar em repouso. Tolera até 0ºC. Pouco exigente em termos de humidade.

REGA
Moderada, sobretudo no Inverno. Deixar a camada superficial do solo secar entre duas regas para evitar o apodrecimento das raízes. Tolera secas e encharcamentos por períodos pouco longos.

OUTROS CUIDADOS
Podas anuais estimulam a renovação da folhagem.
Fertilizar durante o Verão para manter uma cor mais saudável.
Transplantar a cada 3 anos.


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Rosa-do-natal - Helleborus niger





Vivaz rasteira. Floresce no Inverno, de Novembro a Março.
Planta tóxica se ingerida. Foi utilizada no passado como planta medicinal embora para esse efeito fossem usadas quantidades mínimas.

FAMÍLIA
Ranunculáceas


ORIGEM
Europa (Alpes e Apeninos)

LUZ
Crescem bem à sombra ou sombra parcial.

TEMPERATURA E HUMIDADE
Prefere baixas temperaturas e não é exigente em termos de humidade. Tolera o frio, o gelo e a neve.
Preferem solos húmidos e não toleram a seca.

OUTROS CUIDADOS
Cresce melhor na terra que em vaso.
Exige solos bem fertilizados.



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Capuchinha

Nome científico: Tropaeolum majus

Família: Tropaeolaceae.

Nomes populares: agrião-do-México, chagas, capucina, mastruço-do-Peru, capuchinha-grande, flor-das-chagas, flor-do-sangue, sete-chagas, nastúrcio.

Origem: Peru e Brasil.

Características gerais: planta herbácea, anual com caules carnosos e cilíndricos. As folhas arredondadas são dispostas alternadamente, e não apresentam brilho. As flores podem ser simples ou dobradas, vistosas, afuniladas, isoladas ao longo do pedúnculo, com coloração que varia de amarelo ao vermelho escuro. A floração ocorre na primavera-verão. O fruto é formado por três aquênios pequenos de coloração esverdeada.

Condições de cultivo: deve ser cultivado a pleno sol, em solo fértil enriquecido com composto orgânico, recebendo regas periódicas.

Propagação: multiplica-se por sementes ou por estaquia.

Usos: pode ser usada em vasos e jardineiras, formando maciços e canteiros ornamentais. Também pode ser cultivada comercialmente para produção de flores para culinária ou com finalidades medicinais.

Algumas plantas com flores, além do valor ornamental, apresentam características que as tornam verdadeiras iguarias, para “gourmet” nenhum botar defeito. O importante é que sejam cultivadas naturalmente, sem usar produtos químicos.A capuchinha ou chagas é uma dessas plantas.

Curiosidades: é conhecida em diversas culturas como uma planta multifuncional, além de medicinal e ornamental, é utilizada na culinária. O nome ‘flor-do-sangue’, surgiu pelo fato da planta ter propriedades antianêmicas. Sendo também, usada no tratamento para escorbuto, eczemas, psoríases, e outras manifestações cutâneas.

É muito fácil de Cultivar

Num canteiro ou num vaso, onde possa receber bastante luz solar, a capuchinha floresce bem. Decorativa, pode compor bordas em jardins ou formar um lindo arranjo, plantada numa jardineira e instalada numa varanda ou peitoril ensolarado. A planta se reproduz por meio de sementes, por divisão de touceiras ou estaquia, sendo que o melhor método é o da divisão. O plantio pode ser feito em qualquer época do ano, porém, durante a primavera, a capuchinha se desenvolve com maior rapidez.
A planta não é muito exigente quanto ao solo. Para o plantio em vasos ou jardineiras, recomenda-se a seguinte mistura:

1 parte de areia
2 partes de terra comum de jardim
2 partes de terra vegetal

Para melhorar a qualidade da mistura, pode-se acrescentar 1 parte de vermiculita (encontrada facilmente em lojas de produtos para hortas e jardins).
Só é possível obter bons resultados no cultivo da capuchinha quando contamos com a incidência de luz solar direta, pelos menos durante algumas horas do dia. Quanto às regas, devem ser espaçadas, tendo o cuidado de manter o solo úmido, mas nunca encharcado.

A melhor maneira de dispensar completamente o uso de produtos químicos é manter a planta sadia, evitando ao máximo as condições favoráveis para o surgimento de problemas. O excesso de umidade, por exemplo, além de facilitar a proliferação de fungos, se transforma no ambiente predileto das lesmas e caramujos. O contato com plantas "doentes" é outro fator a ser considerado. Se a finalidade do cultivo da capuchinha for a alimentação, prepare um local especial para a planta, onde ela possa contar com a luminosidade necessária para o seu desenvolvimento e se mantenha livre de formigas e outras pragas. Caso seja realmente necessário, recorra às receitas naturais e caseiras para controlar os problemas.

Os cuidados com a capuchinha são poucos e compensam: sem a adição de qualquer produto químico, é possível ter uma planta delicada e ornamental, além de um lindo e saboroso ingrediente para saladas. Isso sem contar que tudo pode se tornar um bom negócio, pois os sofisticados pontos de vendas reclamam por não terem fornecedores suficientes para atender à procura pelas flores comestíveis.


Fonte (s): Revista Plantado Flores


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Bastão-do-Imperador

Nome científico: Etlingera elatior

Família: Zingiberaceae

Nomes populares: bastão-do-imperador, gengibre-tocha, flor-da-redenção

Etimologia: a planta tem esse nome devido à sua forma - a flor sai do chão e não dos galhos. O ar imponente e o talo reto e alto lembram um bastão imperial.

Origem: Malásia

Características gerais: herbácea rizomatoza, suas hastes alcançam de 2 a 4 m de altura, são eretas, com folhas grandes, alongadas e levemente rosadas. As inflorescências são grandes, em forma piramidal, com escamas verdes e brácteas em tons vermelho, rosa e porcelana.

Comercialmente, existem quatro cultivares interessantes: Red Torch (brácteas vermelhas), Pink Torch, Porcelana (brácteas rosadas) e, ainda, uma em formato de tulipa (brácteas rubras).

Condições de cultivo: desenvolve-se melhor em solos ricos em matéria orgânica, profundos, porosos e bem drenados. O solo deve ser mantido sempre úmido, pois o bastão-do-imperador é bastante sensível à falta de água. A irrigação pode ser feita por aspersão, microaspersão, gotejamento ou infiltração.

A temperatura ideal de cultivo é de 22°C a 35°C diurnos, e entre 18°C a 27°C noturnos. A umidade relativa deve ser entre 70% e 80% e o cultivo ocorre a pleno sol ou em locais parcialmente sombreados.

Propagação: para as flores tropicais, a forma mais utilizada de propagação é por meio dos rizomas, de onde emergem os brotos, formando touceiras e ampliando a produção de folhas e flores e, ainda, pode ser feita utilizando as técnicas de cultura de tecidos.

Devido à importância da qualidade da muda no plantio, os rizomas escolhidos devem ser coletados de plantas vigorosas, sadias e de alta produtividade. Para cultivos comerciais deve-se evitar o plantio por sementes, devido à variabilidade genética que trará desuniformidade no padrão das inflorescências. Além disso, o florescimento é retardado, pois a germinação por sementes pode demorar até mais de dois anos.

Usos: as flores são utilizadas tanto para ambientes festivos como em seguimentos de hotelaria, na decoração de residências, jardinagem e outros estabelecimentos que necessitam de cor e alegria no visual. Valoriza jardins tropicais e contemporâneos, podem ser plantadas isoladamente ou em grupos. Floresce principalmente na primavera e verão.

Curiosidades: atrativa de pássaros e borboletas, é uma espécie bastante exótica e pode ser cultivada em todas as regiões do Brasil. A cultivar Torch Ginger é a mais popular e é amplamente cultivada no sudeste asiático. Pode ser usado como ingrediente essencial em alguns pratos na Tailândia onde geralmente é servido cru.

Significados: pelas características da inflorescência, caracteriza a nobreza.



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Principais métodos de propagação

Os principais métodos são:
  • Por sementes
  • Por estaquia
  • Por alporquia

1) Sementes: é o melhor método para algumas espécies, entretanto é extremamente lento, o que muitas vezes desmotiva principalmente o iniciante.

Algumas sementes necessitam que sua dormência seja quebrada, através do processo de extratificação, que consiste basicamente em deixá-las em repouso dentro da geladeira.

Procedimento geral para extratificação de sementes:

  • Deixar as sementes de molho na água por um período de 2 a 3 dias. Usar as sementes que afundarem.
  • Envolvê-las em vermiculita ou areia úmida, colocá-las em um saco plástico (pode ser este que se usa para ir ao freezer)
  • Deixá-las na geladeira, na gaveta de legumes, por um período de 12 a 16 semanas, sendo que deve-se ter em mente que a data ideal para o plantio é o início da primavera, ou seja, as sementes deverão ser colocadas na geladeira preferencialmente nos meses de maio e junho
  • Observar periodicamente se houve alguma germinação. Neste caso pode-se fazer o plantio antes do prazo previsto.
  • Ao serem tiradas da geladeira, antes do plantio, deixá-las de molho por 24 horas.
  • Pode-se usar para o plantio os recipientes específicos para este fim, com cavidades individuais para cada semente, normalmente encontrados em lojas agropecuárias ou ainda bandejas.
  • Pode-se usar também mistura esterilizada, que é facilmente encontradas em lojas agropecuárias

Existem também as sementes que devem ser usadas quando frescas, ou seja, logo após serem recolhidas. A mistura o e recipiente podem ser os mesmos já mencionados anteriormente. Uma outra sugestão de mistura é 70% de areia e 30% de terra preta.

Após a semeadura, deveremos dispor em local sombreado e bem ventilado, tendo-se o cuidado de manter uma umidade constante. Decorridos ± 30 dias da germinação, as pequenas mudas podem pegar o sol da manhã. Uma adubação leve pode ser feita a partir deste período (diluir 1/5 da dose recomendada pelo fabricante), regando semana sim semana não. Após cerca de 1 ano as mudas podem ser replantadas, quando deverá ser feita a primeira poda de raízes, retirando-se as raízes pivotantes (que estão orientadas verticalmente), preservando as horizontais, que no momento do plantio deverão ser dispostas radialmente, para que se forme uma boa estrutura de raízes.

2) Estacas : Existem 3 tipos de estacas: as de ponteiro, as intermediárias e as basais, que são estacas com diâmetro muitas vezes superiores a 1 cm. Entende-se como estacas intermediárias os galhos do 2º ano de crecimento.

Este método para algumas espécies é bastante eficaz. Os melhores períodos são o início da primavera e o final do verão, para as estacas de ponteiro e intermediárias e o início do Outono para as estacas basais. Esta é apenas uma orientação geral, pois pode-se conseguir bons resultados fora dessas épocas

O solo ideal é a areia, mas deixa a estaca muito vulnerável a ação dos ventos, pois as estacas devem permanecer sem serem tocadas até o aparecimento de um bom nº de raízes, que garantam sua fixação. Uma boa alternativa é usar uma mistura composta de 70% de areia e 30% de terra preta.

A estaca deverá ter preferencialmente o tamanho de um lápis. O corte na sua base deverá ser inclinado (ângulo em torno de 45°) e próximo a um nó, que é o local mais favorável ao aparecimento de raízes. Para estacas mais grossas podem ser feitos dois cortes inclinados na base, sendo um deve ser maior do que o outro.

As folhas no terço inferior da estaca deverão ser removidas, preferencialmente com o uso das mãos e não com tesoura. Uma boa prática é a de deixar sempre algumas folhas para se verificar se secou ou não. Folhas muito grandes poderão ser cortadas ao meio. Se deixarmos muitas folhas na estaca ocorrerá uma perda excessiva de umidade, o que poderá comprometer o processo de enraizamento

Existem alguns hormônios que ajudam no processo de enraizamento, sendo que os melhores são os que tem como base o Ácido Indol Butílico (IBA) . Pode-se também regar as estacas com hormônios a base de Tiamina. Para as estacas basais, uma boa prática é a deixá-las com o local onde serão plantadas, mergulhadas em hormônio enraizador por ± 24 horas. Para as de ponteiro e intermediárias deveremos plantá-las o mais rápido possível, sendo que podemos fazer uso de hormônio em pó, molhando a ponta e passando no hormônio e plantando em seguida.

O recipiente em que serão colocadas as estacas, deverão ter uma profundidade suficiente para que ela fique firme (enterrar cerca de 1/3 do seu tamanho), sem contudo encostar no fundo. Uma sugestão é o uso de garrafas de refrigerante de 2 litros cortadas ao meio e furadas na parte inferior para uma boa drenagem e, por serem transparentes podemos acompanhar o processo de enraizamento. Costumo usar esse método para as estacas com maior potencial de enraizamento, pois posso deixar até o momento de fazer uma poda de raiz.

È importante manter a umidade nas estacas, e assim sendo, se não podemos borrifas as folhas pelo menos 3 vezes por dia, poderemos então fazer uso de um plástico transparente por cima das estacas, lembrando de deixar sempre alguma abertura para circulação do ar.

3) Alporquia: este método consiste basicamente em interromper o fluxo de seiva em um determinado ponto da planta, imediatamente abaixo do ponto de onde queremos fazer a divisão, forçando o aparecimento de novas raízes. Os 3 tipos básicos são a alporquia aérea (também chamada de Anel de Malpighi), a de solo e o torniquete, que é um método mais suave. O período ideal para a alporquia é o início da primavera ou o final do verão.

Na alporquia de solo, utilizamos um galho longo, que possa ser dobrado até o chão ou ainda pode-se usar um vaso colocado ao lado do galho que se pretende usar. Para facilitar podemos retirar uma parte da casca (± metade do diâmetro do galho por um comprimento de ± 2 vezes o seu diâmetro), do lado que estiver para baixo (em contato direto com a terra). Após o período recomendado (ver tabela 2), faz-se uma inspeção e se a quantidade de raízes for suficiente, o galho é então separado da planta mãe e plantado em outro vaso, se não coloca-se a terra de volta e aguarda-se por mais um tempo.

Na alporquia aérea, retira-se a casca em torno de todo o galho (para espécies mais delicadas, pode-se deixar uma pequena faixa que é chamada de ponte). O comprimento do corte deverá ser de 2 a 3 vezes o diâmetro do tronco. O processo se inicia deixando uma quantidade de esfagno suficiente de molho em hormônio enraizador por período de no mínimo 2 horas. Pode-se usar também hormônio enraizador em pó, no local de onde se retirou a casca. O local sem casca é cuidadosamente envolvido com o esfagno, que é preso com o uso de uma fita ou ráfia, sem apertar muito. A bola de esfagno deverá ter um diâmetro suficiente para permitir o desenvolvimento das raízes. Depois disso, cobre-se tudo com um plástico que pode ser de cor preta para evitar a entrada de raios solares (as raízes são foto sensíveis), prendendo-o tanto na parte inferior quanto na superior, tendo-se o cuidado de deixar uma pequena abertura por onde irá entrar a água, Ao invés desse plástico, pode-se usar também um pequeno vaso ou copo descartável, o qual é cortado ao meio, arrumado em volta da "bola de esfagno" e o restante do recipiente completado com terra. Após ter decorrido o tempo sugerido na tabela 2, fazemos uma inspeção na raízes agimos conforme na alporqia de solo, tendo o cuidado de não desmanchar a bola de esfagno, sob o risco de danificar as raízes que neste momento são muito delicadas.

No método do torniquete usamos o mesmo procedimento da alporquia aérea, sendo que não cortamos a casca. O que se faz é enrolar no galho um arame de cobre com diâmetro de ± 3mm, fazendo-se um torniquete até que metade do diâmetro do arame penetre na casca. Esse método é usado em plantas que não toleram uma interrupção radical no fluxo da seiva.

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