Ervilha-de-cheiro (Lathyrus odoratus)

Nome Científico: Lathyrus odoratus.

Nome Comum: Ervilha-de-Cheiro.

Nomes Populares: Ervilha-de-Cheiro.

Família: Leguminosae.

Origem: Mediterrâneo ( Itália, Sicilia.)

Descrição: Planta herbácea, anual, trepadeira, que se prende por gavinhas atingindo alturas de 1 a 2 metros. As folhas de Ervilha-de-Cheiro são de cor verde azulado, aos pares, com cerca de 5 cm de tamanho, ovalo-oblongas. As flores são delicadas, vistosas, até 5 cm de tamanho, multicolores (vermelho, amarelo, laranja, castanho, lilás, rosa, branco, creme), semelhantes a borboletas e com um aroma intenso e perfumado. Trepam em qualquer tipo de suporte, podendo ser guiadas em redes, treliças, arames, arbustos, etc. A planta é toxica quando ingerida, assim como as suas sementes. Esta planta é atrativa para abelhas e borboletas assim como para algumas aves.

Sementeira: Colocar as sementes de Ervilha-de-Cheiro em água à temperatura ambiente durante 24h antes de semear. Pode-se semear em vasos fundos. Embora ela seja uma das plantas mais vulgares e menos estimada, constitui todavia um ornamento delicado para qualquer jardim, sendo agradabilíssimo o odor das suas flores, de variados matizes. Entre nós procede-se à sementeira da ervilha-de-cheiro nos meses de Primavera, ou então no fim do outono e começo do inverno.

Transplantação: Primavera. Espaçamento de cerca de 15-25 cm.

Crescimento: Rápido.

Luz: Sol ou meia-sombra.

Solos: Húmidos, muito permeáveis, um pouco alcalinos. Incorpore no solo muita matéria orgânica bem decomposta antes da sementeira ou transplantação.

Temperatura: Zonas amenas. Resistente ao frio.

Rega: Regular, não regar em excesso.

Adubação: Aplicar um pouco de adubo equilibrado cada 2-3 semanas. Ex.: 5-10-5

Floração: Verão.

Poda: Cortar as flores murchas de Ervilha-de-Cheiro para prolongar a floração.

Pragas e Doenças: Lesmas, caracóis, afídeos, tripes, míldio.

Reprodução: Reproduz-se por sementes. A ervilha-de-cheiro é uma planta hermafrofita. Apresenta, aprisionados entre as pétalas de suas flores, genitais masculinos (androceu) e feminino (gineceu). Por isso, as ervilhas-de-cheiro reproduzem-se por autofecundação: quando o androceu produz grãos de pólen estes caem no gineceu da própria flor. A colheita desta deve ser vigiada, pois que, logo que amadurece, o calor do sol abre de repente a vagem que contém os grãos e eles se perdem na maior parte.

Exposição - Embora viceje em terreno mais ou menos sombrio, convém para completo desenvolvimento da planta dar-lhe exposição soalheira.

Utilização: Canteiros, bordaduras, vasos, vedações, latadas, árvores, armações.

Terra – Para o cultivo da ervilha-de-cheiro deve preferir-se terra fresca e forte.

Regas – Precisam de ser abundantes, principalmente no período de florescência, que tem lugar na Primavera.

Tratamento – Não o exige especial. Não se transplanta.


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