Esponjinha-vermelha (Caliandra)


Nome científico: Calliandra tweedii.

Família: Mimosoideae.

Nomes populares: esponjinha-vermelha, mandararé, caliandra, esponjinha-sangue, esponjinha.

Etimologia: Calliandra vem do grego Kallio santirocco – belo e másculo, referindo-se aos belos estames coloridos.

Origem: Brasil.

Características gerais: é um arbusto lenhoso, ramificado, ereto e bastante florífero, com porte de 2 a 4 m de altura. As folhas são permanentes e bipinadas. As flores ocorrem em capítulos densos, com estames longos e de coloração vermelha, formados principalmente na primavera-verão.

Condições de cultivo: a caliandra é bastante rústica e deve ser cultivada a pleno sol, em solos ligeiramente férteis.

Propagação: multiplica-se por sementes e estacas.

Usos: utilizada em plantio isolado nos jardins ou na formação de cercas vivas e renques.

Curiosidades: as caliandras despertam bastante interesse não somente pelo seu potencial paisagístico, proporcionado pelo aspecto exótico das suas inflorescências, mas também pela sua elevada rusticidade, adaptando-se à diferentes paisagens.

Significados: significam ‘delicada flor vermelha do cerrado’, mas também podem significar ‘agitação’.




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Algumas plantas que atraem os Beija-Flores:

Você gosta de ver pássaros em seu jardim? Então aí vão algumas plantas que atraem os Beija-Flores:


- Flores Vermelhas
Grevilea- ana - Grevillea banksii
Chapéu-chinês-vermelho - Holmskioldia sanguinea (Himalaia)
Russélia- Russelia equisetiformes (México)
Clerodendro-vermelho - Clerodendrum splendeno
Árvore-orquídea - Bankinia blakeana (China)
Caliandra- Calliandra sp (Brasil)
Sangue-de-adão - Salvia splendeno
Lanterninha-japonesa - Abutilon megapotamicum (Brasil)
Hibisa- Malvaviscus caborem (México)
Mussaenda-vermelha - Mussaenda erythrophylla (Zaire)
Grevilla-ana - Grevillea bankii (Austrália)
Casticeria - Erytrina crista-galli (Brasil)
Braunea-laranja - Bromnea macrophylla (Colômbia e Panamá)
Bombasa - Bombasa ceiba (Índia)
Clerodendro-vermelho - Clorodendrum splendens (África)
Escova-de-macaco - Cumbeum coccineum (Madagascar)
Suinã-do-litoral - Tarythina speciosa (Brasil/Mata Atlântica)


- Flores amarelas
Diadema - Stifftia chrysantha
Afelandra-amarela - Aphelandra squanosa (Brasil)


- Flores brancas
Agapanto - Agapanthus africanus (África do Sul)
Madressilva - Lonicira japonica


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Clusia lanceolata / clúsia-de-flor-vinácea













Lindo arbusto de 2 m de altura, de folhas espessas, lisas e muito brilhantes. Suas flores são brancas e de centro róseo-avermelhado-vináceo, de textura semelhante à de uma flor de cera. Muito vistosas e ornamentais.

Usos: Muito utilizada em jardins, vasos, e para delimitar pequenos espaços em calçadas e lojas (plantadas em canteiros). Pode também ser cultivada como planta isolada em composições paisagísticas. É uma espécie de grande adaptabilidade e que não sofre o ataque de pragas.

Cultivo: A sol pleno ou meia-sombra, climas tropicais ou subtropicais, em grande diversidade de solos. Pode ser cultivada a beira-mar, onde outras plantas não sobreviveriam.

Origem: Restinga arbustiva do Rio de Janeiro.

Família: Clusiaceae




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Como cuidar do jardim de acordo com os meses do ano


Janeiro
- Instalar estacas de folha de begônia-rex e violeta e estacas de galho de brinco-de-princesa, gerânio e roseira.
Florações: agapanto, alamanda, angélica, bela-emília, boca-de-leão, copo-de-leite, dália, magnólia branca, pau-de-tucano, pau-ferro, sálvia.

Fevereiro
- Fazer mudas de galhos.
Florações: esporinha, estrelítzia, lírio, margarida-branca, mil-folhas, paineira, quaresmeira.

Março

- Bom para enxertos em roseiras. Retirar da terra os bulbos de plantas que já secaram.
Florações: anêmona, capuchinha, castanha-de-macaco, manacá-da-serra, saudade, zínia.

Abril

- Fazer mudas de galho de comigo-ninguém-pode e dividir touceiras do clorofito.
Florações: acácia-mimosa, amor-agarradinho, brinco-de-princesa, ciclâmen, cravina, crisântemo, petúnia.

Maio
- Plantar bulbos e adubar vasos e canteiros: 10 gramas de adubo químico NPK 6-6-6 para cada metro quadrado. Adubar gramados com 20 gramas por metro quadrado com NPK 20-18-6.
Florações: açafate, bico-de-papagaio, camélia, flor-de-maio, prímula, zínia.

Junho
- Diminuir as regas e proteger as plantas das geadas.
Florações: azaléia, cipó-de-são-joão, eritrina, ipê-roxo, íris, orquídea-sapatinho.

Julho

- Proteger os caules com palha. Podar cercas-vivas, árvores e arbustos.
Florações: amor-perfeito, caliandra, cássia-mimosa, cerejeira ornamental, ipê-roxo, rododendro (tipo de azaléia), verbena, quaresmeira.

Agosto
- Podar os gramados e cobri-los com uma camada de 1 centímetro da seguinte mistura: 4 partes de terra vegetal preta, 3 de areia grossa e 3 de esterco de curral bem curtido. Planejar as plantas que serão cultivadas na primavera.
Florações: abutilon, azaléia, bauínia, buquê-de-noiva, glicínia, jasmim, manacá-da-serra.

Setembro
- Transplantar vasos e adubar canteiros. Adube também os gramados (mesma dosagem indicada para maio).
Florações: calceolária, campânula, esprinha, gardênia, grevilha arbustiva, ipê-amarelo, miosótis, quaresmeira-roxa.

Outubro
- Planeje o jardim com espécies que florescem no verão. Podar um pouco as azaléias e limpar galhos secos.
Florações: agapanto, anêmona, antúrio, cineraria, gerânio, guapuvuru, margarida.

Novembro

- Transplantar vasos e canteiros.
Florações: agerato, amor-perfeito, clínia, flamboyant, jacarandá-mimoso, petúnia, sálvia.

Dezembro
- Elimine galhos secos e adube gramados com adubo químico (dosagem indicada para maio).
Florações: cravo, gladíolo, hortênsia, jasmim-manga, magnólia amarela, rosa, quaresmeira. fonte:www.bateprego.com





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Plantas: sobrevivendo sozinhas

Se você vai viajar, e não tem quem vá regar suas lantinhas e já está com receio de perdê-las, por falta de água, pode ficar tranqüila, pois aqui está a solução!

Procedimentos:
Existem várias maneiras de deixar as plantas recebendo água. Todos elas são fáceis e vão garantir de 7 a 10 dias a sua tranqüilidade, enquanto estiver fora de casa.

Veja como fazer:

* Sabe as embalagens de soro, usadas em hospital? Pois é! Arrume uma, encha de água, regule o conta-gotas determinando o tempo que você acha ideal para cada plantinha, pois umas precisam de mais água e outras de menos. Feito isso, é só colocar a ponta do conta gotas na terra. Caso seus vasos sejam grandes e precisem de uma demanda maior de água, então utilize-se de uma garrafa plástica de refrigerantes com uma rosca. Faça um furo dosador na tampa e outro no fundo da garrafa e prenda a garrafa de ponta cabeça sobre a terra do vaso.

* Se não forem muitos os vasos, você pode encher a cuba da pia da cozinha ou do banheiro com água. Molhe um pano de prato e dobre-o ao meio. Coloque agora metade do pano de prato na água e a outra metade sobre a pia, com o vaso apoiado em cima do pano. O pano estando o tempo todo úmido vai enviar a mesma umidade para sua plantinha, pela base do vaso.

* Outro recurso, é colocar pedras de argila. Se quiser, pode encher o prato da planta com água e junto com ela deixar algumas pedras de argila. O vaso continuará úmido até sua volta.

* Pronto! Pode viajar tranqüila, pois quando voltar, suas plantas vão estar bonitas do jeitinho que você as deixou.



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Comigo-ninguém-pode (Dieffenbachia amoena Bull. )


Nome popular: Comigo-ninguém-pode; difembáquia.
Nome científico: Dieffenbachia amoena Bull.
Família: Araceae.
Origem: Colômbia e Costa Rica.

Observações: Herbácea perene, de 20 a 50 cm de altura, com folhagem muito ornamental. Produz flores no verão, mas essas não possuem valor ornamental.

É muito sensível a baixas temperaturas, sendo indicada somente para regiões tropicais e subtropicais.

Cultivo: É cultivada em vasos, em conjuntos isolados ou em jardineiras à sombra ou meia-sombra, protegida do vento, com terra enriquecida de húmus e bem suprida de água. As folhas são consideradas venenosas.

Multiplica-se por estacas, as quais são obtidas quando a planta torna-se muito alta, dividindo-se o caule em pequenos pedaços e estaqueando-as no próprio local ou em vasos, em qualquer época.



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Lisiantus (Lisianthus pendulus)


As Flores de lisianthus chegam à aproximadamente sessenta centímetros de altura e faz parte da família das Gentianáceas.

É originária das regiões desérticas dos Estados Unidos (Texas e Arizona) e México. Apresenta as cores branca, rosa ou roxa. Podem ainda ser mescladas.
No período de chuvas menos freqüentes, o mecanismo de evitamento ao déficit hídrico dos Lisianthus nativos baseia-se na emissão de longas raízes no solo para buscar água a maiores profundidades. Por esta razão, um manejo adequado do substrato e irrigação, proporcionando condições adequadas de desenvolvimento do sistema de raízes é a chave para produzí-lo.

Produção da muda de lisianthus:

Estágio 1: do 1º ao 14º dia: As sementes são em geral peletizadas. Distribuir individualmente as sementes em células de bandejas alveoladas preenchidas com substrato. Não cobrir a semente e nunca deixar que falte umidade, pois o pelete endurece e ocorre a morte da plântula. A bandeja deve ser recoberta com um filme de polietileno ou preferencialmente colocada em câmara de nebulização intermitente (automática).

A temperatura do solo ideal é entre 20º e 24ºC, tolerando-se um mínimo de 13ºC.

O substrato deve possuir elevada porosidade e espaço de aeração, valor de pH entre 6,0 e 6,5 e condutividade elétrica entre 0,2 e 0,5 dS m-1 (extrato 1:2).

A germinação deve-se dar em local claro, com 1000 a 3000 lux de iluminação.

Estágio 2: do 14º - 21º dia. Depois da planta emergir, remova a bandeja da área de germinação e coloque-a em local com menor umidade relativa do ar, maior luminosidade e com temperaturas noturnas entre 15° e 17°C e diurnas entre 25° e 27°C até o momento do transplante. Este sistema com noites mais frias ajudará a evitar problemas até mesmo sob condições de calor. Evite que a temperatura do dia exceda à 25ºC e as temperaturas noturnas fiquem abaixo de 5ºC para que não ocorra o “roseteamento”das plantas (não emissão da haste floral).

Estágio 3: do 21º - 56º dia. O desenvolvimento das mudas novas é muito lento e requer cuidado extra a fim de evitar temperaturas altas ou baixas. Outros fatores a serem evitados são a baixa luminosidade e umidade excessiva evitando assim doenças e estiolamento das plantas. Nessa fase utiliza-se a fertilização semanal em meio líquido, com soluções com concentração de 150 mg L-1 de Nitrogênio (como sugestão 1 g L-1 de nitrato de cálcio), mantendo a salinidade do substrato entre 0,7 a 1,0 dSm-1 (extrato 1:2).

Estágio 4: do 57° - 60° dia. A planta deverá ter 4 folhas reais até este estágio para estar pronta para ser transplantada no canteiro. O Lisianthus tem um sensível sistema radicular e deve-se ter muito cuidado no ponto de transplante. Transplante no momento certo assegurará que o sistema radicular permaneça ativo.

Mudas de alta qualidade podem ser adquiridas de produtores especializados (insumos)

Produção da flor para corte:

Considerando o plantio das sementes: 60° - 90° dia.

Condições do solo para cultivo de lisianthus:

É recomendável um solo profundo e rico em matéria orgânica. O valor de pH deve estar entre 6,0 – 6,8. O uso de plástico preto para mulching aumentará a temperatura do solo no inverno e reduzirá o tempo para florescer. Para a produção de verão o plástico dupla face preto/prateado manterá a temperatura do solo mais baixa, por refletir o calor do sol de verão. Manter uma temperatura de solo mínima de 13°C e no máximo de 23°C para obter ótimos resultados.

Transplante de lisianthus:

Transplantar quando as plantas estiverem jovens e em desenvolvimento ativo, (aproximadamente no estágio da quarta folha verdadeira). Para evitar podridão da haste, tomar cuidado para “enterrar” a base da muda. Transplantar os plugs um pouco “altos” no canteiro ajudará a proteger contra a Rhizoctonia (podridão da raiz).

Manter a umidade do solo mais alta por 10 dias após o transplante.

Espaçamento no cultivo de lisianthus:

Usualmente utiliza-se 10 x 15 cm ou 67 plantas/ m², o espaçamento porém deve ser adequado à rede de condução utilizada.

Irrigação:

O Lisianthus é nativo de uma região de baixa umidade relativa do ar. Usualmente a Botrytis é um dos maiores problemas fitosanitários. O uso da irrigação por gotejamento é recomendado para reduzir a umidade livre nas plantas.

Manejo da Fertilidade e Irrigação:

Lisianthus não requer altos níveis de fertilizante como os Crisântemos. Manter uma eletrocondutividade em torno de 1,0 dS m-1 (extrato 1:2). O uso de composições com Nitrato de Cálcio é recomendado para fortalecer a haste. O Lisianthus requer maiores níveis de umidade no estágio inicial de desenvolvimento. Conforme as plantas começam a crescer e apresentar botões, a irrigação deve ser reduzida.

Florescimento dos lisianthus:

As hastes estão desenvolvidas quando uma ou mais flores estiverem abertas. Há um maior período de tempo entre a abertura da primeira e segunda flor do que da segunda e terceira flor. Por isso, alguns produtores removem a primeira flor e a vendem para pequenos vasos e colhem as hastes quando a segunda e terceira flor se abrem.

Iluminação ideal para o lisianthus:

O Lisianthus é uma planta que responde ao fotoperíodo. A utilização de usar luz artificial até o estágio da 6ª folha verdadeira, das 22 horas até às 2 horas da manhã de março à setembro reduzirá o tempo necessário até o florescimento.


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Classificação de plantas Ornamentais - Espécies

Plantas ornamentais são aquelas que se distinguem pelo florescimento, pela forma ou colorido das folhas e pela forma ou aspecto geral da planta. Elas preenchem os espaços livres e adaptam-se a recipientes de enfeite, estabelecendo no mundo moderno o contato mínimo possível do homem com a natureza.

As plantas ornamentais formam diversos grupos quanto ao efeito que podem proporcionar; efeitos pelas flores e folhagem vistosa. Ambos grupos são utilizados na formação de conjuntos em canteiros, sombra ou pleno sol. São usadas isoladamente ou em vasos individuais, ou destinam-se à produção de flores cortadas. Podem ocorrer, as que produzem efeito misto, de flores e folhagem.

Segundo a sua estrutura, são herbáceas as plantas que possuem tecidos pouco consistentes e são lenhosas as que tem tecidos rijos, endurecidos que formam o lenho. Entre estes dois tipos básicos existem as semi-lenhosas e as semi-herbáceas.

As plantas tem ciclos vegetativos variáveis. São anuais as que o têm dentro de uma ou duas estações do ano, reproduzindo-se exclusivamente por sementes. São bienais as de ciclo que se estende por mais de quatro estações. Geralmente são cultivadas como anuais. Estes dois ciclos abrangem plantas herbáceas. São perenes quando o ciclo é longo, indeterminado.

Abaixo estão descritas a definição, função e alguns exemplos das plantas ornamentais, conforme sua classificação:

· Árvores: é toda vegetação lenhosa com tronco, copa definida e tamanho adulto superior a seis metros.

Função: ornamenta; produz sombra; diminui a amplitude térmica; diminue, orienta e controla ventos; ameniza a poluição sonora e do ar; atrai e abriga pássaros e outros animais pequenos; ajuda a manter o equilíbrio da natureza.

· Arbustos: é toda vegetação geralmente lenhosa, com bifurcação a baixa altura ou rente ao solo, de tamanho adulto inferior a seis metros.

Função: ornamenta, delimita a visão e orienta a circulação das pessoas, proporciona privacidade, complementa linhas arquitetônicas, destaca ou esconde vistas pouco estéticas, forma cortina vegetal para a proteção do vento, pó e ruído.

· Trepadeiras: toda vegetação caracteristicamente lenhosa que precisa de algum suporte ou tutor para crescer. O seu desenvolvimento adquiri forma e direção variável de acordo com o objetivo pretendido.

As trepadeiras, de acordo com a característica de crescimento, podem ser classificadas em:

- Trepadeiras volúveis: o caule tem hábito de se enrolar em algum suporte de forma em espiral;

- Trepadeiras samentosas: os caules emitem órgãos fixadores, prendem as plantas ao suporte com raízes fixadoras, gavinhas e ganchos;

- Cipós: são trepadeiras que não possuem órgãos fixadores. Seus ramos no início crescem para cima, depois com o peso vergam para baixo, formando um arco. Desse arco sai novo broto que repete o ciclo;

- Arbustos escandentes: são plantas que adquirem porte arbustivo quando plantadas isoladamente, mas quando plantadas junto a algum suporte, espicham seus ramos e alongam seus caules a fim de se apoiar. Não possuem órgãos fixadores e precisam ser amarrados para se fixarem no lugar desejado.

Função: ornamenta, serve para destacar ou chamar atenção de detalhes arquitetônicos, cobre muro ou parede de aspecto desagradável, forma pergolados ou caramanchões, separa um ambiente do outro, alcança locais altos e distantes onde não existe terra para o seu cultivo e substitui os arbustos em locais muito estreitos onde não existe terra para o seu cultivo e substitui os arbustos em locais muito estreitos onde não há espaço suficiente para o desenvolvimento.

· Palmeiras e cicadáceas : são plantas de variados portes com aspecto característico tanto do tronco como da copa. Seu tronco é chamado de estipe e suas típicas folhas são geralmente pinadas e flabeladas. São tipos que impressionam principalmente pela silueta esbelta.

Função: ornamenta, caracteriza uma região, complementa linhas arquitetônicas e atrai pássaros.

· Plantas herbáceas: são plantas com caule não lenhoso ou semi-lenhoso de porte variado, podendo adquirir a altura e os efeitos de um arbusto. Podem ser plantadas em locais de sombra ou não. Podem ser perenes e anuais.

Função: ornamenta, substituem os arbustos em locais sombreados, dependendo da cor ou textura de suas folhagens ou floração serve como contraste ou ponto atrativo.

· Plantas de forração: são plantas com crescimento horizontal sensivelmente maior do que o vertical, que servem para cobrir a superfície do solo e que são distintamente diferenciadas dos gramados por serem geralmente intolerantes a insolação direta e ao pisoteio.

Função: ornamenta, protege o solo contra as erosões originadas do vento e das chuvas, serve para quebrar a monotonia de extensos gramados, forma desenhos ou emblemas e aumenta as opções de escolha e as possibilidades de soluções paisagísticas devido as diferentes texturas e cores das folhas.

· Gramado: são superfícies do solo protegidas do intemperismo formada exclusivamente pela família das gramíneas (Poaceae).

Função: ornamenta, é imprescindível para alguns esportes, diminue o brilho do sol, funciona como um tapete e protege a superfície do solo.

· Plantas suculentas: são plantas que geralmente habitam regiões ou zonas áridas e possuem tecidos carnosos muito ricos em água, constituindo uma reserva hídrica para os longos períodos de seca.

Função: ornamental, caracteriza uma região

· Plantas aquáticas : são plantas que se diferenciam das demais por habitarem o meio aquático.

Elas podem ser:

- Flutuantes: quando não possuem qualquer fixação, estão sempre a superfície da água. Preferem águas calmas;

- Emergentes: quando fixam as raízes ao solo, suas folhas e caules, a princípio submersos, posteriormente emergem e ficam em contato com a atmosfera. Sua floração é aérea.

- Submersas: quando nunca emergem na água. Fixam-se no solo e são muito utilizadas em aquários;

- Palustre: são plantas que crescem em lugares pantanosos.

Função: ornamenta, diminue o brilho da água parada em grandes extensões, serve de alimento e abrigo dos peixes e continuação do verde que existe em envolta dos recipientes aquáticos.


Fonte:http://www.floresta.ufpr.br


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Cuidados básicos para ter uma planta saudável

"Observar" as plantas:

Esta é a melhor maneira de notar os primeiros sinais de problemas que, tratados rapidamente, não se tornam muito graves. Ao fazer a observação, verifique todos estes casos:

Folhas e caules murchos:
* Verifique se a terra não está seca demais. Neste caso, afofe bem a superfície da terra com um garfo de jardineiro. Se a planta estiver em vaso, mergulhe-o numa bacia cheia de água e use um borrifador para umedecer as plantas. Após algum tempo, retire o vaso e deixe escorrer o excesso de água.


* Excesso de água também pode causar murcha. Certifique-se que a terra não esteja encharcada e, se for o caso, suspenda as regas por um tempo. Se as raízes mostrarem sinais de apodrecimento, faça um replantio.

Dificuldades na drenagem obstruem a saída do excesso de água.

Quando usar vasos para o cultivo de plantas, lembre-se de escolher sempre aqueles que apresentam furos de drenagem no fundo, para facilitar a eliminação do excesso de umidade.


* Muita exposição à luz solar.

Algumas espécies de plantas necessitam de muita luz do sol para se desenvolver bem, outras nem tanto. Verifique quais são as necessidades adequadas da planta que apresenta o problema e mude-a de lugar, se for o caso.


* Excesso de calor.

Para cada planta existe uma faixa de temperatura ideal. A maioria das plantas de interiores, por exemplo, adaptam-se bem na faixa de 15 a 25 graus C. Outras precisam de mais calor.

Entretanto,a temperatura elevada pode causar a murcha de folhas e caules.


Manchas nas folhas podem ser por:
* Excesso de nutrientes.

Aplicar fertilizantes nas plantas é uma medida que garante a boa nutrição, porém, o exagero pode ser prejudicial. O excesso de nutrientes pode resultar em folhas manchadas e mal-formadas. Manchas amarronzadas e o aparecimento de uma crosta branca na superfície da terra ou nos vasos de cerâmica são sinais de excesso de fertilizante.


* Excesso de água.

O excesso de água também pode ocasionar manchas de podridão na superfície das folhas, amarelecimento e bordas amarronzadas. Diminua a quantidade de água nas regas.


* Sol em demasia.

A exposição à luz solar em demasia pode provocar diversas alterações na coloração natural das folhas de algumas espécies. Se este for o caso, mude a planta de lugar.


Queda de flores, botões e folhas podem ser por:
* Iluminação inadequada.

A luz é um fator decisivo para o bom desenvolvimento das plantas. Em geral, as plantas floríferas necessitam de maior luminosidade do que as folhagens. Certas espécies não produzem floração quando colocadas em um local com baixa incidência de luz, em outros casos, ocorre a queda de flores, botões e folhas. Verifique o local.


* Condições de temperatura.

Algumas plantas floríferas são altamente sensíveis à temperatura. O calor excessivo para as plantas de clima temperado ou ameno pode reduzir o tempo de floração e provocar a queda prematura de botões e flores. Por outro lado, as espécies de clima tropical se ressentem com o nível de temperatura baixo.


* Erro nas regas.

Aqui também a quantidade de água das regas pode ser um problema. Em excesso, pode provocar o apodrecimento de botões e brotos. Já o nível baixo de umidade reduz a hidratação da planta, resultando em folhas murchas ou secas e murcha prematura de botões e flores.


Folhas amareladas e crescimento lento podem ser por:
* Escassez de fertilizante.

Como todos os seres vivos, as plantas necessitam de nutrientes para sobreviver e se desenvolver. Quando há falta de nutrientes, a planta apresenta crescimento lento, folhas amareladas, hastes fracas, folhas pequenas e floração reduzida ou ausente.


* Necessidade de reenvasamento.

Plantas que estão envasadas há muito tempo, podem ter suas raízes sufocadas e apresentar nutrição deficiente, pois a terra já está esgotada. Em geral, pode-se notar este problema quando a terra do vaso apresentar-se excessivamente compactada. Vasos pequenos em relação ao tamanho da planta também ‚ um problema. O melhor, neste caso, é mudar a planta para um vaso maior.


* Correntes de ar.

Certas espécies se ressentem profundamente quando sofrem o efeito de correntes de ar. Plantas de folhas finas, como as avencas, são as mais sensíveis, principalmente às correntes de ar frio. Verifique o local onde a planta está situada.





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Erva-casta; Erva-de-santa-rosa (Paeonia lusitanica auct.)

Nome Científico: Paeonia broteri Boiss. et Reut. syn: Paeonia broteroi Boiss. et Reut. syn: Paeonia lusitanica auct.

Nome Popular: Erva-casta; Erva-de-santa-rosa; Peónia; Piónia; Rosa-albardeira; Rosa-cuca; Rosa-de-lobo

Local: Serra d'Aire e Candeeiros

O seu nome foi-lhe atribuído pelo botânico português Félix da Silva de Avellar,no sec. XVIII.
É uma planta endémica dos bosques da Peninsula Ibérica.
Com preferência por solos calcários encontra-se em locais sombrios e pedregosos da orla dos bosques.
A sua vistosa flor com cerca de 10cm de diâmetro é rosa-claro com numerosos estames e anteras douradas.
Passada a exuberância da flor, começa o declínio da parte aérea mas perdura o não menos exótico fruto.



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Gengibre-concha; alpínia (Alpinia zerumbet)


Nome Científico: Alpinia zerumbet
Sinonímia: Costus zerumbet, Alpinia nutans, Alpinia speciosa
Nome Popular: Gengibre-concha, alpínia, louro-de-baiano
Família: Zingiberaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: China e Japão
Ciclo de Vida: Perene
Herbácea ereta, vigorosa, de porte médio, entouceirada, de 2 a 3 m de altura.
Suas folhas são grandes e coriáceas, com longas hastes, existe ainda uma cultivar do tipo Variegata, com folhas manchadas de branco-creme amarelado. Produz inflorescências belíssimas, em cachos pendentes formadas principalmente no verão e outono, com flores de coloração branco-rosada.
Assim como outros gengibres, esta planta aprecia solos ricos em matéria orgânica e deve ser irrigada regularmente. Cultivada a pleno sol ou meia sombra.
Não tolera geada. Multiplica-se por divisão das touceiras, tomando o cuidado de deixar uma boa parte de rizoma e folhas com cada muda.


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Aspargo-pluma, aspargo-rabo-de-gato (Asparagus densiflorus)



Nome Científico: Asparagus densiflorus
Nome Popular: Aspargo-pluma, aspargo-rabo-de-gato
Família: Asparagaceae
Origem: África do Sul
Ciclo de Vida: Perene

Com aspecto de pluma, este aspargo conquistou os jardins brasileiros. É uma bela folhagem, composta de vários ramos, com folhas em forma de espinhos e pseudofolhas em forma de agulha, que se distribuem de maneira uniforme por toda a extensão da "pluma".

De aspecto delicado, é uma planta relativamente rústica, que pode ser plantada em vasos e jardineiras, bem como adornando canteiros e conjuntos.

As flores brancas e pequenas tem importância ornamental secundária.
O aspargo-pluma deve ser cultivado à meia-sombra, em solo fértil e enriquecido com matéria orgânica e regas regulares. Tolerante ao frio.

Multiplica-se por divisão da planta, preservando a estrutura completa da planta, isto é: folhas e raízes.



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Trombeta-chinesa (Campsis grandiflora)


Nome Científico: Campsis grandiflora
Nome Popular: Trombeta-chinesa
Família:
Bignoniaceae
Origem: China e Japão
Ciclo de Vida:
Perene

A trombeta-chinesa é uma trepadeira perene e muito vigorosa, de florescimento decorativo. Seu caule é volúvel, de textura semi-lenhosa, ramificado e emite raízes adventícias que aderem aos suportes, auxiliando sua fixação e crescimento vertical. Apresenta grandes folhas compostas, com nove folíolos glabros, acuminados e de margens serrilhadas.

As inflorescências são terminais e apresentam numerosas flores grandes, de coloração laranja-avermelhada, em forma de trombeta. Produz frutos do tipo cápsula.

A trombeta-chinesa é uma planta apropriada para escalar e cobrir árvores secas, colunas, grades, cercas, pórticos, arcos e caramanchões. É bastante rústica e resistente às doenças.

Necessita um pouco de tutoramento, para orientar seu crescimento e auxiliá-la em sua fixação. A floração da trombeta-chinesa ocorre no verão e outono.

As podas, efetuadas no final do inverno, restringem-se aos ramos que já floresceram. Difere da trombeta (Campsis radicans), por ter folhas e flores maiores.

Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria-orgânica e irrigado periodicamente.

Tolera geadas e frio moderado. Perde boa parte das folhas no inverno (semidecídua). Pode ser conduzida sob meia-sombra, o que reduz sua floração. Cuidado: esta planta possui seiva tóxica e torna-se invasiva em determinadas situações.

Multiplica-se por estaquia e sementes.


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Crista-de-galo; celósia (Celosia cristata)


Nome Científico: Celosia cristata
Nome Popular: Crista-de-galo, celósia
Origem: América Tropical
Ciclo de Vida: Anual

A crista de galo é uma planta anual de verão, de inflorescências muito macias, dobradas e brilhantes, com a textura do veludo. Diz-se ainda que tem o aspecto de cérebro. Além disso, podemos adquirir variedades nas cores amarela, vermelha, rosa, creme, roxa e branca.

A folhagem é ereta, verde ou bronzeada, com folhas lanceoladas.
Existem variedades anãs, que são muito adequadas para a composição de bordaduras e grandes maciços.

Curiosidades: Cada planta é capaz de produzir milhares de sementes. É utilizada como verdura em vários países da Ásia, América do Sul e África.

Muito parecida com a crista-plumosa, a crista-de-galo também exige solo fértil e enriquecido com matéria orgânica, regas freqüentes e sol pleno.

Seu crescimento deve ser nos meses quentes para que floresça adequadamente.


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Resedá-amarelo (Galphimia brasiliensis)


Nome Científico: Galphimia brasiliensis
Nome Popular: Triális, Resedá-amarelo
Origem: Brasil
Ciclo de Vida: Perene

Arbusto rústico, o triális ainda é bastante florífero. Conhecido também como resedá-amarelo, embora não seja da mesma família da Lagerstroemia indica, o resedá que conhecemos. O triális apresenta folhagem bonita, que não é compacta e nem muito aberta.

Floresce em todas as estações, sendo uma planta bastante interessante em jardins de baixa manutenção e com flores o ano todo. Sua flores são pequenas, amarelas e delicadas reunidas em inflorescências terminais. Esta espécie é muito similar à Galphimia glauca.

Devem ser cultivadas sob sol pleno em solo fértil, enriquecido com matéria orgânica, regada a intervalos regulares. Presta-se para utilização como planta isolada, em grupos, renques e composições com outras plantas.

Não é tolerante à geadas.

Multiplica-se por sementes.


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Coração-magoado (Iresine herbstii)

Nome Científico: Iresine herbstii
Nome Popular: Coração-magoado, iresine, coração-de-maria
Origem: América do Sul
Ciclo de Vida: Perene

Arbusto ou folhagem excelente para produzir contrastes de cores que estimulam os sentidos no jardim. Suas folhas arredondas são roxas com nervuras vermelhas e rosadas. A ramagem também é vermelha, bastante ramificada e ereta.

As flores pequenas e claras são formadas em inflorescências no verão. O coração-magoado é uma planta rústica e versátil, que pode ser apresentada em maciços, bordaduras, renques ou composições com outras plantas. Ocorre uma variedade de folhas verdes com nervuras de coloração creme.

Devem ser cultivadas a pleno sol ou meio período, em solo fértil enriquecido com matéria orgânica, com regas regulares. Para se obter um efeito bem compacto na planta, devemos realizar podas de formação e manutenção. Não é tolerante ao frio extremo. Multiplica-se por estacas.



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Ipê-de-jardim (Tecoma stans)

Nome Científico: Tecoma stans
Nome Popular: Ipê-de-jardim, ipê-amarelo-de-jardim, ipêzinho-de-jardim, bignônia-amarela, sinos-amarelos, ipê-mirim
Origem: Estados Unidos, México e América do Sul
Ciclo de Vida: Perene

O ipê-de- jardim é uma arvoreta bastante ramificada, que pode alcançar 4 a 6 metros de altura. Ele apresenta folhas compostas por folíolos ovais-lanceolados, sub-sésseis e de bordas serrilhadas.

As inflorescências são terminais ou axilares, com muitas flores tubulares, amarelas, muito parecidas com as do Ipê-amarelo (Tabebuia spp).

A floração é maior nos meses mais quentes, mas pode perdurar durante o outono.

Os frutos são cápsulas glabras deiscentes, compridas e contém muitas sementes aladas.



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Trombeta-de-Anjo ( Brugmansia suaveolens)

Nome Científico: Brugmansia suaveolens


Nome Popular: Trombeteiro, trombeteira, babado, cartucheira, cartucho, copo-de-leite, saia-branca, sete-saias, datura


Origem: América Central e América do Sul


Ciclo de Vida: Perene


O trombeteiro é um arbusto grande e ereto, que atinge facilmente 2 ou 3 metros de altura. Suas folhas são grandes, ovais, alternas, caducas, verdes e pubescentes na face inferior.


As flores em formato de trombeta, são pêndulas, simples, perfumadas e podem ter cerca de 30 cm de comprimento.


São em geral de coloração branca ou amarela, mas ocorrem variedades e híbridos de flores róseas e dobradas também.
Sua utilização paisagística é bastante discutida, visto que é uma planta bastante tóxica e narcótica, pois todas as partes da planta contém alcalóides que podem provocar vômitos, náuseas, secura das mucosas, febre, taquicardia, alucinações e dilatação das pupilas.


Por este motivos muitas prefeituras proíbem a sua utilização na ornamentação pública.

No entanto, se utilizada com bom senso e longe do alcance de crianças, pode se tornar uma planta muito atrativa no jardim.

É indicado o plantio isolado ou em grupos e renques em áreas maiores.

Em contraponto ao seu efeito tóxico, do trombeteiro são extraídas substâncias de utilização farmacêutica, para a produção de medicamentos contra o mal de Parkinson, infecções urinárias, problemas cardíacos, síndrome pré-menstrual, e intoxicações por colinérgicos.

Deve ser cultivado sob sol pleno, em solo fértil, arenoso e enriquecido com matéria orgânica, regado a intervalos regulares.

As adubações devem preceder a floração e as podas devem ser realizadas após a floração. O trombeteiro aprecia o calor e a umidade, e é comum observá-lo naturalmente na beira de riachos.

Podemos plantá-lo sob meia-sombra, mas as flores podem se tornar esparsas nesta situação de luminosidade.

Não tolera o frio intenso, mas podem ser cultivadas em estufas.

Multiplica-se por sementes e estaquia.




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Lumina (Cholophytum orchidastrum )



CARACTERÍSTICAS DA ESPÉCIE:

-Nome científico:Cholophytum orchidastrum
-Nome popular: Lumina-
-Origem: Costa Oeste da África. De Camarões até Gana.
-Porte: de 30 a 40 cm
-Florescimento: Inflorescência com uma haste de cerca de 50 cm com flores pequenas esbranquiçadas.
-Flores: Inflorescências rubras espigadas, de 8 a 20 cm, com flores diminutas brancas.
-Ambiente: Planta de interior, a cerca de um metro das janelas leste ou oeste.
-Clima: Aprecia o calor e umidade.
-Solo: Drenado. Mais para arenoso do que para argiloso. Aprecia matéria orgânica seca e curtida.
-Podas: Somente retirada das folhas secas.
-Reprodução: Por rizomas.




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Cuidados com suas plantas, na Primavera

A estação da renovação é uma época de muito trabalho no jardim. Os dias começam a esquentar, a luz aumenta e as chuvas tendem a ficar regulares, despertando as plantas da dormência e estimulando o crescimento. É tempo de recuperar os canteiros, vasos e caminhos, removendo a terra, retirando as espécies invasoras e reiniciando a fertilização do solo de todo o jardim e, principalmente, dos novos canteiros. Apare também as bordas dos gramados. Para as plantas de dentro de casa, mantenha as janelas abertas para aumentar a ventilação nos dias mais ensolarados.

Aproveite para podar:
Se as geadas do inverno prejudicaram os arbustos do jardim, faça uma poda nos ramos mais afetados para estimular a brotação (poda de limpeza). Mas lembre-se: Tenha sempre em mão uma boa tesoura de poda, afiada e sem ferrugem para não “mascar” os galhos e prejudicar as plantas.

E também é importante aplicar um pasta selante nas pontas podadas para impedir a entrada de bactérias e fungos (principalmente se houver muita umidade). Cuidados com as regas:
Como a estação é mais quente, não deixe de regar as suas plantas, pois com calor a perda de água e evaporação é mais rápida.

Uma boa dica, é espalhar uma boa camada de casca de árvore sobre os “pés” das plantas. A casca ajuda a manter a umidade.

Cuidado: Não faça as regas no período das 11h às 15h, quando o sol está muito forte.




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Informações para as suas plantas, no verão.

Informações de Verão:
É tempo de verão. Devido ao aumento de temperatura e as deliciosas chuvas de verão, as plantas requerem cuidados especiais. Resumidamente, tratamos de dispor sobre estes cuidados.

Cuidados de Verão:
No verão, o calor estimula o rápido crescimento das plantas. Todavia, tal crescimento pode ser prejudicado quando o clima estiver muito quente e seco. Assim, são imprescindíveis para esta época as adubações regulares e regas (que devem ser feitas sempre no começo da manhã ou ao entardecer, evitando o sol forte). Muitas plantas precisarão ser amarradas a suportes ou tutores e ao menor sinal de pragas ou doenças, será preciso agir prontamente.

Início do Verão:
Regue, moderadamente, todas as plantas ornamentais para evitar a queda dos brotos em desenvolvimento;
Corte sempre o gramado, mas não muito curto, especialmente em tempo quente e seco;
Controle as ervas invasoras ou daninhas.

Meados do Verão:
Adube as plantas que produzam flores com fertilizantes com alto teor de fósforo, a fim de estimular a floração;
Retire as flores murchas para estimular a formação de novos botões e o crescimento.

Fim do Verão:
Plante bulbos, como Amarílis e trevo de quatro folhas (obs: tulipa é bulbo, mas não nasce em clima tropical como o nosso);
Continue a retirar as flores murchas das plantas, a não ser que você queira recolher as sementes;
Continue a regar o gramado de modo regular e abundante durante o tempo quente e seco, principalmente após a aplicação de fertilizante.

Parênteses:
Já que citamos a questão dos adubos, é importante que conheça melhor o mais comum deles, o N – P – K, onde N = Nitrogênio, P = Fósforo e K = Potássio.

Combinados, transformam-se em ótimo adubo. Na sua combinação 10-10-10, são ideais para verdes, como gramas e todas as folhagens. Já a combinação 4-14-8, o fósforo alto auxilia na floração.

Chuva de Verão:
Tempestades são comuns e quase diárias no começo do ano. Todavia, quando a intensidade das chuvas aumenta, passando dias e noites inteiras sem dar trégua, bichinhos como fungos, pulgões, lesmas etc, costumam proliferar em suas plantas. Para combatê-los, cada espécie de doença necessita de um tipo de tratamento. Temos tratamento com venenos fortes e até fazemos com plantas medicinais. É só nos consultar!!!

Mas se tiver pressa: no caso de haver lesmas de montão em suas plantas, uma boa e fácil dica é embeber cerveja em gardanapos de papel e deixar da noite para o dia sobre a terra. É que as lesmas, ao que parece, adoram cerveja. Pela manhã, é só recolher os guardanapos com os bichinhos... Pode-se repetir o procedimento até que elas acabem por completo.

Quanto às vaquinhas (joaninhas verdes), pode-se pulverizar as plantas com o seguinte preparado:
500 gramas de pimenta vermelha;
4 litros de água;
5 colheres de sopa de sabão de côco em pó.
Bater no liquidificador as pimentas com 2 litros de água. Coar. Misturar o sabão e depois acrescentar os 2 litros restantes de água. É só coar e pulverizar.





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Plantas que ajudam a espantar as pragas do jardim.

Alecrim:
Afasta ratos, lesmas e pragas em geral Apenas plante-o no jardim ou na horta.

Arruda:
As folhas são ótimas para combater os pulgões e ajudam a manter os cítricos saudáveis. Ferva as folhas durante cinco minutos. Deixe esfriar e pulverize sobre as plantas.

Coentro:
As sementes combatem ácaros e pulgões. Moa as sementes e polvilhe-as sobre as plantas e sobre o solo.

Gerânio:
Muito recomendado para hortas e jardins. Apenas plante-o no jardim, sua simples presença repele pragas.

Tomilho:
Plantado junto ao repolho, repele a lagarta das folhas. Também tem ação contra percevejos e pulgas. Para afungentar percevejos e pulgas, moa as folhas secas e polvilhe-as sobre as plantas e sobre o solo.

Hortelã:
Quando plantado nas bordaduras dos canteiros, repele ratos, formigas, além de insetos.

Capuchinha:
As flores e folhas da capuchinha repelem insetos, como os pulgões, e realçam a cor e o aroma de espécies plantadas próximas dela. Apenas plante perto de árvores frutíferas ou de qualquer planta.



* Retire sempre as flores murchas e galhos secos de suas plantas. As primeiras, quando presentes, propiciam a presença de fungos e outros bichinhos. Os galhos secos, por sua vez, retiram a força da planta. Sua retirada, portanto, revigora a planta e lhe dá mais força para crescer novamente. Aliás, este é fundamento para as podas.

* Joaninhas vermelhas, centopéias, lagartixas, aranhas de jardim (exceto as armadeiras, que saltam ao rosto) e pássaros, são criaturas muito bem vindas no seu jardim. Elas se alimentam de pragas que atacam as folhas e solo. Por isso, embora seja desejável um jardim limpo, bem arrumado, a fim de evitar o aparecimento de pragas e doenças, procure sempre deixar algumas folhas mortas e gravetos para servirem de abrigo a estes defensores naturais de suas plantas.


Importante: as lagartixas são ótimas para evitar a presença de aranhas marrom e outros insetos indesejáveis.




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Judeu-errante, Onda-do-mar, Lambari (Tradescantia Zebrina.)


Nome Técnico:
Tradescantia zebrina Heynh.
Nomes Populares: Judeu-errante, onda-do-mar, lambari
Família:
Angiospermae – Família Commelinaceae.
Origem:
Originária do México .

Descrição: Planta herbácea perene, rasteira, com a altura das folhas até 0,30m e caule flexível.

Muito ramificada, é impossível medir seu tamanho pois alastra-se pelo chão e forma grandes tapetes.

Suas folhas são ovais ponteagudas, não pecioladas, bicolores de verde cinzento e azul prateado na página de cima e roxas na face inferior.
Suas flores são pequenas na cor rosa e pouco vistosas.

Cultivo: Local à meia sombra, sob árvores, junto a paredes de orientação leste ou sul, sem sol direto.

O solo de cultivo deve ser fértil em matéria orgânica e ter alguma retenção de umidade, pois em solos secos esta planta definha.
Adicionar composto orgânico de folhas e esterco animal curtido incorporando bem.
Cuidar para que todas estejam com os ramos para a mesma direção para um visual mais bonito.

Regar frequentemente, principalmente em verões muito secos.

As gemas na inserção das folhas enraizam facilmente se em contato com o solo e é desta forma que poderemos obter estacas para mais mudas.
Retirar pequenas partes dos ramos, com pelo menos 3 gemas e colocar em terra misturada com areia ou já diretamente nos canteiros preparados.

No paisagismo: A onda-do-mar tem sido utilizada para ornamentação há muito tempo, ao redor de árvores e em lugares onde não é possível cultivar gramados porque não há sol suficiente.

Também pode ser usada como pendente em vasos, mas como cresce muito rapido, tende a formar cordões longos e sem folhas, o que não fica muito interessante.

Mas em locais onde há certo declive, para paredões de muros de contenção ou com gabiões seu plantio na parte superior do paredão, formará cortina colorida e muito ornamental.


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