Paphiopedilum insigne - Esta é uma espécie de orquídea (Orchidaceae) do sudeste Asiático, nordeste da Índia e Bangladesh, onde cresce em terrenos calcários próximo de cursos de água, à sombra de arbustos e ervas altas. Extremamente resistente, quando em bom estado atinge um tamanho razoável - tanto de folhas como de raízes, que são grossas e bastante compridas.
Conhecido pelo nome comum de sapatinho (devido à forma do seu labelo), é muito cultivada por motivos culturais e comerciais (mercado interno e exportação), sendo muito utilizado nas decorações típicas de Natal.
É considerada a mais representativa. Talvez isso se deva também ao fato ter sido a segunda espécie do gênero a ser introduzida na Europa, em 1822. É também uma das espécies mais utilizadas na produção de híbridos devido às suas flores grandes e com boa consistência, e consta da árvore genealógica de muitos híbridos complexos.
Cultivo
Esta planta prefere solos arejados, altamente orgânicos, com muita matéria vegetal
A sua propagação é essencialmente vegetativa, sendo que os seus fascículos (os bolbos) devem ser separados e dispostos na altura da dormência da planta, após a floração (Janeiro a meados de Fevereiro no hemisfério norte).
A flor (uma por pedúnculo) começa a se formar no final do verão a partir do “meristema” (*) apical de cada uma das rosetas basais da planta, florescendo a partir de meados de Novembro até Janeiro (final do Outono, início do Inverno no hemisfério norte). A flor pode manter-se por cerca de
O substrato tem boa drenagem, seca entre, boa luz indireta com alguma exposição ao final da tarde. No inverno, menos água - principalmente após a floração - e mais 1 hora ou 2 de luz direta, adubo pouco e apenas durante o crescimento ativo.
Esta espécie aguenta bem, desde que protegida do sol e do vento. Mas claro, dentro de casa a planta fica maior e as folhas mais bonitas e lustrosas!
(*) Meristema – é o conjunto de células que originam por diferenciação, todos os órgãos de uma planta, quer sejam eles raízes, caules, gavinhas, folhas, flores, frutos ou sementes e todos os diferentes tecidos que constituem estes órgãos.
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3 comentários:
Olá, sou uma iniciante em orquidofilia, sou apaixonada por esta orquidea sapatinho, contudo, me disseram q ela não flore aqui no meu estado. Moro em Campo Grande-Mato Grosso do Sul, região centro-oeste.
Tem alguma forma de conseguir cultivar esta planta aqui e faze-la florir?
Aguardo resposta anciosa.
Helaine
Olá, sou aqui do Espírito Santo, precisamente em Vila Velha, acabei de adquirir uma Paphio insigne,´so que nunca a cultivei, as informações que tenho é que ela é terrestre, só que todas as dicas de cultivos que encontro não tem na a ver com planta terrestre, e as informações são muito vagas. Gostaria se possível pudessem enviar-me alguma dica, pois sou apaixonado por essa planta. Informo-vos que na dúvida e porque aqui não ter os produtos indicados por um site, usei uma alternativa provisória até adquirir os produtos,usei terra vegetal, areia de rio e pedritos de granito. O
que acha que pode acontecer?Abraços.
Olá Devanis, boa tarde!
O Paphiopedilum insigne é nativo do Nepal e nordeste da Índia, sendo uma das espécies mais conhecidas em razão de entrar nos cruzamentos de híbridos da planta. Floresce no final do outono e início do inverno. Prefere luminosidade indireta, preferencialmente posicionada para o nascer ou por do sol, se cultivado em interiores junto de janelas com boa luminosidade no inverno. Floresce melhor com uma temperatura mínima noturna de 13° C. Em condições climáticas facilitadas pelo frio noturno como no sul do Brasil pode florescer mais de uma vez ao ano. Bem cuidado suas flores podem durar até três meses, necessitando guia de bambu ou arame encapado com plástico como suporte para sua haste floral. No inverno, época de sua floração evite encharcar o substrato, melhor mantê-lo mais seco. Durante a época de crescimento e multiplicação de suas ramas, aplique adubação liquida de uso geral. Seu replantio poderá ser feito, conforme o numero de mudas que tiver, após a floração, separando-as da planta mãe as demais que surgirem pelo sistema radicular. O substrato deverá ser uma mistura de brita bem pequena, xaxim ou casca de coco desfibrado. Evite molhar demais a planta, saiba dosar porque o excesso pode apodrecer as raízes. O vaso deverá ter furos nos fundos e laterais para uma boa aeração das raízes no substrato.
Espero ter te ajudado.
Abrços,
Sônia
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