Palmeira-rápis (Rhapis excelsa)

Nome Científico: Rhapis excelsa

Sinonímia: Chamaerops excelsa, Rhapis flabelliformis, Trachycarpus excelsus

Nome Popular: Palmeira-rápis, palmeira-ráfia, ráfis, rápis, palmeira-dama, jupati

Família: Arecaceae

Divisão: Angiospermae

Origem: China

Ciclo de Vida: Perene

A palmeira-rápis é uma elegante palmeira, ereta e entouceirada, muito utilizada na decoração de interiores. Os japoneses foram os primeiros a utilizá-la como ornamental, coletando espécimes na China, para adornar o Palácio Imperial.

Essa é uma daquelas clássicas, ideal para vasos em interiores, ou em cantos pouco ensolarados do jardim, é uma das palmeiras mais versáteis que existe.

Ela apresenta múltiplos estipes (caules), semelhantes ao bambú e revestidos com uma fibra rústica e marrom. As folhas são palmadas, plissadas, de coloração verde-escura e muito brilhantes. Planta dióica, com inflorescências ramificadas, compostas de pequenas flores amarelas que originam frutos ovóides e brancos, de pouca importância ornamental. Ocorrem formas miniaturas e de folhas mais largas ou variegadas também, muito caras e raras em cultivo.

De crescimento lento, a palmeira-rápis pode alcançar até 4 metros de altura. Sua utilização paisagística é bastante ampla, podendo ser plantada isolada ou em grupos, inclusive compondo graciosas cercas vivas de desenho informal. Encaixa-se com perfeição em jardins de inspiração oriental ou tropical. É também muito popular na decoração de escritórios, lojas, eventos, shoppings centers e salas de estar. Quando plantada sob sol pleno, apresenta uma coloração verde mais clara nas folhas, que amarelam mais rapidamente.

Deve ser cultivada à meia-sombra, sombra ou luz difusa, em solo fértil e bem drenável. Mas A rápis gosta mais é de meia sombra, e suporta bem num local bem claro, até sem luz direta. Quando o sol está demais pra ela, as folhas enrugam, como se o formato leque das folhas fosse se fechando, e ela fica amarelada, daí é melhor mudar pra um local com menos luminosidade.
A palmeira-rápis aprecia a umidade, mas não tolera o encharcamento. Regas regulares em substratos muito bem drenados são ideais para o seu cultivo em climas quentes. Leves adubações anuais são o suficiente para plantas cultivadas em ambientes internos. Não tolera geadas,
ambientes muito secos ou com ar condicionado por tempo prolongado. Aprecia o clima ameno. Multiplica-se por sementes e divisão das touceiras.

Como é mais comum encontrá-la em interiores, o maior erro é com a irrigação. Dentro de casa, ela demora mais a secar, o bom é molhar umas 3x por semana.

Pra não acumular água, plante numa mistura mais arenosa, como essa:
1 parte de terra comum
1 parte de terra vegetal
1 parte de areia
½ parte de húmus de minhoca

É comum na espécie, as folhas secarem nas pontas, corte bem na divisão entre a parte seca e a verde, com uma tesoura afiada.
Pra esconder o substrato no vaso, espalhe sobre ele cascas de pinus, além de manter a umidade do substrato dá um toque especial ao vaso.



Fonte(s) : Revista Natureza


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