Sansão-do-campo - Mimosa caesalpineafolia

Nome Científico: Mimosa caesalpineafolia

Nome Popular: Sansão-do-campo, sabiá, cebiá, sansão-gigante

Origem: Brasil

Ciclo de Vida: Perene

O sansão-do-campo é uma árvore de crescente popularização, utilizado principalmente como cerca - viva.

Originário do semi-árido nordestino, ele apresenta caule pardacento, com ramificações desde à base e muito acúleos nos ramos (acúleos semelhantes aos de roseira). Suas folhas são bipinadas, com 4 a 8 folíolos glabros e ovais.

As flores são pequenas, com longos estames, de coloração branca-creme, reunidas em espigas cilíndricas.

Os frutos são do tipo legume (vagem), com cerca de 9 cm de comprimento e 5 a 6 sementes.

O sansão-do-campo pode ser conduzido como arbusto e é uma excelente cerca - viva. Sua floração abundante e folhagem verde são ornamentais e valorizam propriedades, principalmente de grande extensão, como fazendas, sítio, indústrias, escolas, etc.

Com boas e poucas podas de formação, rapidamente torna-se bastante densa e resistente, protegendo de ruídos, poeira e principalmente contra a invasão de pessoas e fuga de animais, devido aos ramos espinhentos. Seu período de floração é longo, e as flores abundantes em néctar, são muito atrativas para as abelhas.

O crescimento é muito rápido e com cerca de dois anos já forma uma cerca viva imponente. É indicada também como quebra-vento, e está sendo largamente utilizada com esta finalidade em pomares comerciais, como de laranjas.

Por ser uma leguminosa, o sansão-do-campo, fornece forragem de elevado valor protéico, e é uma das importantes alternativas para a alimentação de caprinos. Quando implantada em pastagens, como cerca - viva, deve ser protegida dos animais, pelo menos no primeiro ano. Atinge altura máxima de 8 metros.

A madeira do sansão-do-campo também é bastante explorada. Ela caracteriza-se por ser dura, pesada, compacta, resistente a cupins, e muito durável mesmo quando enterrada. Dela podem ser feitas estacas, moirões, dormentes, postes, porteiras, carvão, etc. Devido a facilidade de propagação, pode se tornar invasiva em áreas desmatadas.

Deve ser cultivada sob sol pleno, em qualquer tipo de solo, desde que seja drenável. Tolerante a secas prolongadas, podas drásticas e queimadas, rebrotando com vigor.

Não tolera geada ou encharcamento. Não necessita adubações nitrogenadas, mas é interessante adubar com fontes de fósforo e potássio no primeiro ano de implantação. Multiplica-se por sementes, inoculadas com micorrizas específicas, semeadas em saquinhos ou diretamente no local definitivo.

Para a formação de cercas-vivas indica-se o plantio com espaçamento de 10 cm entre as plantas.




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