Vitória-régia - Victoria amazonica


Nome Popular: Vitória-régia, milho-d'água, rainha-dos-lagos, rainha-dos-nenúfares, forno-d'água, forno-de-jaçanã, nanpé, jaçanã, aguapé-assú, cará-d'água

Divisão: Angiospermae

Ciclo de Vida: Perene

A vitória-régia ou victória-régia (Victoria amazonica), da família das Nymphaeceae, é uma planta aquática gigante e rizomatosa e nativa da região amazônica. Suas folhas são circulares, enormes, podendo alcançar 2,5 metros de diâmetro, e flutuantes, com bordos elevados em até 10 cm, que revelam a página inferior espinhenta e avermelhada.

Pode suportar até 40 quilos se forem bem distribuídos em sua superfície. A face inferior apresenta uma rede de grossas nervuras e compartimentos de ar responsáveis pela flutuação da folha.

A superfície da folha ainda apresenta uma intrincada rede de canais para o escoamento da água, o que também auxilia na sua capacidade de flutuar, até mesmo sob chuvas fortes.

Longos, espinhentos e flexíveis pecíolos ligam as folhas ao grande rizoma da planta que permanece submerso e enterrado no fundo do lago ou rio.

As flores são lindas, grandes e perfumadas (a floração ocorre desde o início de março até julho) são brancas e abrem-se apenas à noite, a partir das seis horas da tarde, e expelem uma divina fragrância noturna adocicado do abricó, chamada pelos europeus de "rosa lacustre", mantém-se aberta até aproximadamente às nove horas da manhã do dia seguinte. No segundo dia, o da polinização, a flor é cor de rosa.

Assim que as flores se abrem, seu forte odor atrai os besouros polinizadores (cyclocefalo casteneaea), que entram na flor no primeiro dia, e acabam prisioneiros. Após a polinização a flor volta para dentro do lago, para a formação do fruto, do tipo baga, que amadurece em 6 semanas. As sementes produzidas são comestíveis e envoltas por uma espécie de esponja que permite sua flutuação.

Hoje existe o controle por novas tecnologias (adubação e hormônios) em que é possível controlar o tamanho dos pratos e com isso é muito usada no paisagismo urbano tanto em grandes lagos e pequenos espelhos d'água.

O rizoma da planta é rico em amido e sais minerais, e é utilizado como alimento pelos índios. A cada ano de idade da planta ele aumenta suas reservas e com isto a planta cresce. A vitória-régia é uma planta de cultivo delicado, visto que só vegeta sob o calor equatorial e tropical, não tolerando o frio. Em países de clima frio ela só pode ser cultivada em estufas com água e ambientes aquecidos.

É uma planta exclusivamente aquática, deve ser cultivada sob sol pleno, em lagos ou tanques com mais de 90 cm de profundidade, com água em temperatura de 29 a 32ºC. Não tolera temperaturas abaixo de 15ºC. Não é muito exigente em fertilidade e manutenção, sendo que o replantio anual e adubações leves são suficientes para o seu pleno desenvolvimento.

Multiplica-se por sementes e divisão do rizoma.

Atualmente há variedades e híbridos com V. cruziana que são um pouco mais adaptados ao frio e de menor porte, para lagos menores.





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5 comentários:

chuaualan@hotmail.com disse...

ALLAN DIZ.GOSTEI IMENSO,DESTAS IMAGENS E DE TODO ENSINAMENTO QUE VOCES NOS DAO.O TAL DE ANONIMO PRECIZAVA TER UM ENCONTRO DIRETO COM DEUS, PARA SABER QUE TUDO FOI CRIADO POR ELE.NAO DEVEMOS DISPREZAR NENHUMA DE SUAS OBRAS. VOCE DAO UM ENFAZE AO DIVULGAR AS MARAVILHA QUE POR DUES FORA CRIADO. PARABENS.....

beth disse...

nossa muito lindo ganhei uma folha da vitoria regia ela veio com um cabo enorme coloquei numa bacia de barro com agua sera que ela vai sobreviver enfim sera que ela vai pra frente?obrigado fico agurdando resposta

Sonia Oliveira disse...

Olá Beth, bom dia!

A Vitória-régia é uma planta que deve ser cultivada sob sol pleno, em lagos ou tanques com água em temperatura de 29 a 32ºC. Muitos pensam que a vitória-régia flutua na água, mas isso não é verdade. Trata-se de uma planta enraizada, só a folha flutua. E para se desenvolver bem, ela precisa estar em águas com profundidade média de um metro.
As raízes ficam presas no lodo e dão sustentação ao caule, que se parece com uma bola. Dele saem hastes compridas, chamadas pedúnculos. Cada uma conduz apenas uma folha ou uma flor até a superfície. Então, sua planta não poderá ser cultivada dentro de uma bacia.

Um grande abraço,

silvana disse...

Parabens,pela explicação, clara e objetiva. Estava procurando para uma pesquisa da escola do meu filho Brenno e a sua pagina foi a mais brilhante no modo de explicação.

Silvana Cortezini

Sonia Oliveira disse...

Olá Silvana, boa tarde!!

Obrigada pelas felicitações. Que bom que a matéria do blog ajudou ao seu filho na pesquisa escolar.

Um abraço,