Commelinaceae

Classificação Botânica

Divisão: Magnoliophyta
Classe: Liliopsida
Ordem: Commelinales
Família: Commelinaceae
Gênero: Tradescantia
Espécie: T. zanonia


Descrição botânica

A família Commelinaceae pertence à classe liliopsida, plantas monocotiledôneas, compreendendo um grupo de espécies herbáceas, perenes, eretas, acaules ou lianas, freqüentemente rastejantes ou escandentes, de consistência suculenta, geralmente rizomatosas. Apresentam folhas macias e carnosas, alternas espiraladas, paralelinérveas, quase sempre ornamentais. Inflorescência do tipo cimosa ou reduzida à flor isolada, menos freqüentemente protegida por brácteas naviadas; representada por flores geralmente vistosas, nas cores predominantes arroxeadas, rosadas, além de brancas. São bissexuadas, actinomorfas ou zigomorfas, diclamídeas e heteroclamídeas; cálice trímero geralmente dialissépalo; corola trímera freqüentemente dialipétala, geralmente com pétalas ungüiculadas. Androceu representado por 6 estames, às vezes, com 3 deles reduzidos a estaminóides, livres ou unidos entre si. Gineceu formado por um único pistilo de 3 carpelos (gamocarpelar), ovário superior de 2 a 3 lóculos, placentação axial. Frutos do tipo baga ou cápsula loculicida.

Ocorrência

As espécies da família apresentam distribuição largamente pantropical, incluindo México, diversas regiões da América Tropical, principalmente Brasil, além da África. Perfazem aproximadamente 40 gêneros com mais de 600 espécies contabilizadas; no Brasil são mais de 60 espécies inseridas em 13 gêneros conhecidos. Entre os gêneros mais usados no paisagismo, destacam-se Tradescantia, com a maioria das espécies, Commelina, também com muitas espécies, embora pouco conhecidas, além de outras espécies tradicionalmente empregadas no paisagismo como Callisia, Dichorisandra, Gibasis, Palisota e Siderasis.


Uso paisagístico


A família Commelinaceae com suas diversas espécies está constantemente presente no paisagismo, tanto nos jardins, como nos vasos de interiores, pelo fato de tolerarem sol pleno ou meia-sombra, na condição de folhagens ou floríferas. São apropriadas para formação de maciços, forrações e bordaduras, também compondo vasos ou jardineiras suspensas. Algumas espécies, como a Siderasis fuscata, com folhagem recoberta de finos pêlos devem ser cultivadas apenas em locais à meia-sombra e protegidos, além de serem sensíveis às baixas temperaturas das épocas frias.




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