Água na dose certa

Como saber qual é a quantidade de água de que cada espécie precisa? Um caminho é observar o desenvolvimento das plantas para descobrir suas necessidades. Grande parte dos exemplares morre por excesso de água e não por falta dela.

É preferível regar frequentemente e sem exageros. “Terra encharcada propicia o aparecimento de fungos e pragas e provoca o apodrecimento das raízes”, para não errar na dose, veja algumas dicas:

* Sinta a umidade da terra pressionando o dedo no vaso até 2,5 cm de profundidade. Regue apenas se perceber que o solo está seco;


* Procure molhar as plantas pela manhã. Assim haverá tempo para a absorção e a evaporação de um eventual excesso. A umidade que persiste por toda a noite aumenta a chance de um ataque de fungos;


* Use um regador que passe entre as folhagens sem machucá-las e libere um pequeno volume de água por vez. Os de bico longo funcionam bem;


* Durante os meses de inverno, as regas devem ser mais espaçadas, pois as plantas entram em repouso;


* Vasos de barro absorvem mais água que os de plástico e pedem um intervalo menor entre as regas. Mas é justamente a porosidade do material que permite que as raízes respirem melhor.


Algumas espécies, como a avenca, necessitam ainda de umidade no ar.

Para criar essa condição, um recurso é pulverizar água ao redor da planta todos os dias, mesmo sem molhar a terra. Isso cria um microclima apropriado. Outra sugestão é tentar reproduzir uma mata, agrupando vários vasos num mesmo local. Juntas, as plantas transpiram e liberam maior volume de vapor d'água. Longos períodos sem regas deixam as plantas ressecadas e debilitadas - algumas não se recuperam e chegam a morrer.



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