Dicas para começar um jardim

Para você que pretende começar um jardim, mas ainda não sabe direito como.

Em primeiro lugar, é importante saber que luvas, diferentes tipos de ferramentas, vasos, adubos, mudas e sementes não vão adiantar nada se não houver planejamento.

Você corre o risco de, anos depois, quando a sua árvore estiver robusta e maravilhosa, sofrer com folhas nas calhas, ter sua vista mais bela escondida pelo excesso de vegetação ou sombrear áreas da casa que necessitam de luz.

Não é preciso formação em botânica, mas é importante gostar da proximidade com a natureza e ter muita força de vontade.

Definir o uso do jardim em função dos gostos e costumes dos moradores é um bom começo. Por exemplo, tomar sol, ler e refrescar-se ao ar livre requer equipamentos como espreguiçadeiras, ducha, cadeiras confortáveis, iluminação adequada, churrasqueira e forno de pizza.

A dica é usar um papel e lápis para distribuir esses elementos no ambiente e contorná-los com vegetação. Optar por cercas vivas para esconder muros e construções ao redor da casa é uma boa pedida, gera sensação de verde e aconchego natural. Camélias (flores rosas ou brancas), murtas e ligustros; trepadeiras (como a unha-de-gato) e treliças que sirvam de suporte a espécies que têm flores, como tumbérgias, ipoméias e jasmins, são as mais usadas.


Camélia e Jasmin: cores que encantam.


As frutíferas (pitangas, jabuticabas e romãs) e as floríferas aromáticas (magnólia e jasmim manga) são ideais para vasos ao redor de ambientes de estar. Elas atraem pássaros e perfumam.

Caso o espaço dedicado ao jardim seja amplo, é possível planejar um percurso agradável ao longo dos caminhos. Despertar as sensações humanas jogando com espaços fechados e sombreados, intercalados por outros amplos e ensolarados, causa surpresa e bem estar. Um túnel de bambus pode levar à descoberta de um gramado para jogos amplo e arejado, por exemplo.

No paisagismo, a beleza é percebida por meio dos sentidos: visão (formas, flores e cores), paladar (frutas, chás e temperos), audição (canto dos pássaros atraídos pelas frutíferas, murmúrio das águas), olfato (aroma das flores e folhas) e tato (texturas). Para aproveitar todo o potencial do verde na escolha da vegetação, é bacana seguir uma ordem:

1° - Volumes e formas: árvores, palmeiras, arbustos, cercas vivas, herbáceas e forrações;

2° - Cores e texturas: flores, diferentes verdes das folhas, caules e raízes aéreas;

3° - Aromas: flores e folhas;

4° - Sabores: frutas, chás e temperos.

Uma vez definida a vegetação, é hora de buscar com viveiristas, vendedores de mudas do Ceasa ou técnicos em vegetação a solução viável. Sonhe com o projeto do jardim ideal e procure um especialista para tornar esse sonho realidade.




Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles acabam virando temas para novos posts.

Um comentário:

Anônimo disse...

http://www.mondogabriel.com.br/materias/paisagismo-01.asp

http://www.paisagismobrasil.com.br/index.php?system=news&news_id=1311&action=read

???