O papo-de-peru, originária do Brasil, é uma trepadeira perene, vigorosa e de flores nada convencionais. Apresenta caule volúvel, lenhoso e ramificado. Suas folhas são simples, verdes, em formato de coração e com nervuras marcadas. As flores são solitárias, pendentes e bem grandes. Apresentam uma coloração vermelha-escura a amarronzada (cor de fígado) e um intrincado desenho branco. A parte interna do perianto é tubular, branco-esverdeado, como um "papo". As flores do papo-de-peru têm uma aaspecto eo e coloração bem estranhas, além disso, têm um odor fétido para atrair seus polinizadores, as moscas. Floresce da primavera ao outono.
A floração bizarra do papo-de-peru é seu principal atrativo, no entanto sua folhagem é bastante densa e bonita também. Esta espécie tem rápido crescimento e é adequada para cobrir cercas, caramanchões, treliças, arcos e telas, entre outros suportes. O mau-cheiro de suas flores não é forte, portanto esse não deve ser o motivo para rejeitá-la no paisagismo. Tem facilidade em se propagar, por isso ela pode se tornar invasiva e é considerada planta tóxica. Pode ser cultivada em vasos e jardineiras, desde que tenha um suporte para ampará-la.
É cultivada sob sol pleno ou meia sombra, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Por ser uma planta tropical, o papo-de-peru não tolera frio intenso ou geadas. Adubações mensais na primavera e verão. Rústica, é resistente a maioria das pragas e doenças, mas pode ser atacada por lagartas. As podas devem ser realizadas no inverno. Multiplicação por estaquia e facilmente por sementes.
Fonte (s) Revista Plantas, Flores e Jardins
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